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SEM AVANÇAR PARA RETAGUARDA

Sem avançar para a retaguarda

Harmonia e o equilíbrio nascem quando diversas necessidades são atendidas, exercitando o respeito, autenticidade e transparência em contato com nossa essência, explorando nosso potencial e atendendo à exigência social, sem, contudo, genuflectir, a não ser diante de nós mesmos, pois aqui na terra, sagrado somos nós. O Senhor está em nós.

Mas existem coisas que encabulam: patriotas furiosos que desconhecem o que seja amar o país. Acham que as pessoas são inferiores a um hino, bandeira ou qualquer símbolo. Têm ate os que juram que não houve corrupção durante o golpe de 64.

Dizem-se cristãos, mas são tal qual o senhor de escravo com chicote numa mão e na outra o crucifixo, sem falar no frenesi erótico delirante que alguns sentem quando próximos de um militar. Todavia, por serem incapazes de sentirem Deus dentro de si, buscam-no em livros ou similares para não Vê-lo na face do próximo.

Ignoram que a vida seja um presente da natureza e que, esta, é a verdadeira palavra de Deus. Mas, por desprezarem a leitura, seguem mitos vazios e de vergonhosa história. Não têm liberdade porque o vício  nas redes sociais fazem duvidar de si de tal modo que, num restaurante têm que postar. Ah! Como são ridículos alguns da direita: sem propostas, nada leram sobre o comunismo, no entanto por não terem o que falar do caráter ou da capacidade intelectual dos que não gostam, xingam de comunista.

Mas de uma coisa temos que lhes dar razão: Deus está no comando. Se não fosse assim, não teríamos os baluartes da democracia: Alexandre Moraes, Gilmar Mendes, Flavio Dino. No lugar do desastroso Paulo Guedes, há um equilibrado Fernando Haddad e agora podemos dizer, temos um presidente que governa.

Mas a vigarice intelectual os impede perceber que a inflação cede, os juros estão caindo, a miséria está reduzindo e o País avança e que, governantes de todo mundo se acotovelam para abraçar quem foi julgado por um juiz desonesto a serviço de iguais para tirar-lhe o mandato. O pré-cassado nos entregou a quatro anos angustiantes ao erro da historia que brincava de governar.

No polir da pedra bruta, adotamos comportamento descontraído, analisamos o andar da nossa aceitação  a fim de interpretarmos vários papéis no teatro da vida, mantendo princípios e valores que estabelecem nossa individualidade. Consciência que nos permite manter a coerência e a firmeza para enfrentar adversidades, haja vista que conhecer nossas necessidades é o primeiro passo para o desenvolvimento, pois os papéis sociais estão associados a várias outras características específicas de um sujeito.

Todavia, os desacostumados com o contraditório, sufocam-se com qualquer coisa que fira seu mito e, entre vertigens, desmaios e friquitos: berram: apague, tire-no daí, ele nos fará pensar diferente. Não querem sair da caverna e pedem que o sensor tire de circulação quem ousa mostrar-lhes a verdade. Mas deviam se perguntar, o que estou sendo?

Porque, ao interpretarmos os vários papéis no teatro da vida, é que podemos assumir uma postura segura e objetiva. Afinal, conhecer nossas necessidades é o primeiro passo para o desenvolvimento. Quanto aos ranzinzas do amarelo, que se adornem no azul celeste do entendimento.

Feira de Santana, XVII de Dezembro de MMXXIII.

Jessé da Costa Primo∴membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.

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