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Simbolismo: tornar a humanidade feliz por Carlos Lima

Depois de algum tempo constatei que o sentido de “tornar a humanidade feliz” é um simbolismo Maçônico, tal qual a “pedra bruta”. Não é difícil entender, no entanto se torna verdadeiramente difícil escrever sobre esse tema.

Primeiro, pela incompreensão que se pode gerar; segundo, pela interpretação dos fatos e terceiro, por ter se tornado uma epifania Maçônica.

O valor da vida é muito maior do que imagina a sociedade seletiva dos tempos atuais. Cada ser vivo tem uma contribuição imensurável na preservação da raça humana, fato este desconsiderado pelos seres vivos tidos como racionais.

Tornar a humanidade feliz deveria ser um objetivo e não um mito comportamental, onde a realidade por baixo dos lençóis encobre a nudez do individualismo e a gana de se sobrepor aos demais.

Lógico que os princípios Maçônicos se distanciam profundamente dessas intenções. Mais a vaidade, ganância, maldade, usura, poder e inveja, ainda não foram vencidas pelo ser humano, mesmo na entidade, considerada milenar, que se projeta como, segundo a Constituição Maçônica promulgado em 28 de setembro de 1.892:

“Art. 1°- A Maçonaria é uma instituição essencialmente caritativa, filantrópica, filosófica e progressista, que tem por objetivo a indagação da verdade, o estudo da moral e a prática da solidariedade, pelo melhoramento material da moral e pelo aperfeiçoamento intelectual e social da humanidade.

Na realidade, praticado por poucos e analisado menos ainda. Um grande universo de maçons encara tornar a humanidade feliz, um mito, soando mais como propaganda institucional da Ordem.

O fazer é refletido no comportamento maçônico. Não existe uma diretriz, um programa de ações institucional, a orientação é de que cada um tome a iniciativa do agir, porque todos são líderes.

Cono se ação de caráter institucional devesse ter o seu planejamento operacional concebido por cada um dos maçons e não ordenados metodologicamente pelo seu conjunto.

Esse tipo de ação deve ser, no mínimo, esquematizado, ordenado e colocado em prática por, em raras situações, uma Loja. Seguindo definição do Oriente, Obediência, Federação, Confederação ou autoridades maiores.

Por isso mesmo, a ausência de operacionalidade coletiva, é classificada como simbolismo de prática individual, desordenada. Cada um pensa e age como quiser.

O comportamento individual do maçon deve ser o exemplo dos princípios e o espelho do projeto filosófico da Maçonaria. O ‘’todo’’ sempre deve ser superior ao individual nas lutas Maçônicas.

Carlos Lima

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