Quando se discute ou analisa finanças nas entidades que sobrevivem de mensalidades de associados e que possuem despesas responsáveis pela própria existência, as decisões devem ser absolutamente racionais.
Os sentimentos devem ser voltados para a entidade e não no individual, observando-se todas as condicionais e preservando-se o coletivo funcional.
É lógico que diante das teorias econômicas clássicas, elas não devem ser adotadas se levando em conta o sentimentalismo, o qual, gera, conflitos diante de decisões que variam conforme o humor, a benevolência e a intenção de atender interesses que não sejam da própria instituição. Salvo raros casos de excepcionalidade, em respeito à vida.
Algumas entidades, inclusive aquelas, que se consideram mais sérias, existe entre seus membros aqueles que desprezam as normatizações estatutárias e regimentais, apenas com o intuito de ser visto como bonzinho ou quem sabe, fortalecer um projeto pessoal.
A irmandade, fraternidade, solidariedade e a mão para o soerguimento devem existir sem comprometer ou mesmo inviabilizar as condições objetivas para que isso aconteça.
No entanto, nessa hora, os “bonzinhos” desaparecem ou a entidade está tão debilitada financeiramente. Provocada pela negligência operativa e nada pode ser feito.
Nota-se que a obediência nas irmandades, com raras exceções, não preza o seu labor na administração financeira para atender esse, que é um dos propósitos.
Mas, apresentam eficiência surpreendente na tentativa de desqualificar o irmão que demonstra esse tipo de preocupação.
Não é admissível que num ambiente de pensar ideias e formar líderes, se desbastem o conhecimento colocando a própria existência nas masmorras, com o presumível argumento de que uma maçã podre não contamina as demais que se juntam no cesto.
O custo da amizade e da irmandade quando se desconhece a realidade dos “fins” é arma mortal da existência harmônica e da construção da egrégora.
Concluindo: o melhor seria seguir as regras, afastar ou afastar-se. Procurando onde melhor se enxerga a realidade.
Recentemente tive a oportunidade de ler estudo realizado pelos departamentos de Psicologia das Universidades de Harvard e Columbia, nos -Estados Unidos, que afirma que as decepções e tristezas provocam alterações em nosso comportamento.
Na minha interpretação temos alguns obreiros infelizes, por alguma razão. Estão buscando gratificar o seu “bonzinho” sem reconhecer que, são nas possibilidades futuras que realmente se constrói uma irmandade.
Assim, de acordo com o professor da Universidade Riverside, Ye Li, “as pessoas tristes são mais impacientes e frequentemente irracionais”.
Carlos Antônio de Lima∴ Membro da Loja Maçônica Estrela da Paz número 10