O Brasil atingiu em novembro 14 milhões de pessoas sem trabalho, com uma taxa de desemprego de 14,2%, a maior da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Covid-19, iniciada em maio.
Em outubro, o contingente de desocupados era de 13,8 milhões. Já a taxa de desemprego foi de 14,1% naquele mês.
O número de desempregados também é recorde da série, com um aumento de 2% frente a outubro e de 38,6% desde o início da pesquisa.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Ao portal UOL, Maria Lucia, coordenadora da Pnad Covid-19, disse que o aumento da população desocupada ocorreu principalmente na região Nordeste.
Nas demais regiões ficou estável, sendo que, no Sul, houve queda na desocupação.
Informalidade
Em novembro, a taxa de informalidade também aumentou: ficou em 34,5%, a mesma do mês anterior. Norte e a Nordeste seguem com os maiores níveis de informalidade, 49,6% e 45,2%, respectivamente.
Em números absolutos, 29,2 milhões de pessoas estavam informais em novembro, equivalente a 34,5% do total de ocupados no país.
Isso representa um aumento de 0,6% em relação ao total de informais em outubro.
V. Econômico