A pedagoga bolsonarista Josiany Duques Gomes Simas, de 48 anos, do Cuiabá, está correndo o risco de perder seus bens porquê o seu nome consta na lista de pessoas que financiaram os ônibus para as invasões terroristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no último domingo (8).
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de empresas e pessoas envolvidas nas ações antidemocráticas em Brasília.
A lista conta com o nome de 52 bolsonaristas localizados em todo o país.
Em sua lista de bens, apresentada à Justiça Federal e à AGU, a mulher possui um veículo em seu nome. Por isso, o bloqueio dele já teria sido solicitado. Caso seja encontrado outra propriedade em seu nome, igualmente, será bloqueada.
Nas eleições de 2018 e 2022, a pedagoga, que é filiada ao Patriotas, se candidatou duas vezes para o cargo de deputada federal, mas não conseguiu se eleger.
No pleito de 2022, a professora declarou à Justiça Eleitoral possuir um apartamento em seu nome, localizado no bairro Terra Nova, em Cuiabá, e avaliado em R$ 150 mil.
Em suas redes sociais, a pedagoga se declara publicamente uma apoiadora fiel a Bolsonaro e posta frases com jargões usados na campanha dele, como “Deus, Pátria, Família e Liberdade”.
A professora também postou vídeos e fotos em manifestações realizadas em Cuiabá a favor do ex-capitão.
Segundo a AGU, os denunciados tiveram um papel fundamental na organização, e formação, dessa multidão golpista. E a consequência da contratação dos ônibus para transporte dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) resultou na invasão e vandalismo dos edifícios federais.
Kaique Moraes