Em uma década, os estoques públicos de alimentos tiveram uma redução de 96% na média anual, considerando seis diferentes tipos de grãos.
Vilão da cesta básica devido ao alto preço, o arroz está entre os que mais puxaram a queda na armazenagem.
Outros dois produtos estão com os estoques zerados. Considerado item indispensável na mesa do brasileiro, o feijão sumiu dos estoques públicos há mais de três anos.
Já a soja, um dos principais produtos do país, não é armazenada desde 2013.
Para economistas ouvidos por UOL, a situação reflete uma política liberal dos últimos governos, que deixa os preços dos produtos à mercê da oferta e da procura do mercado e da oscilação no valor do dólar, sem interferência do Estado.
Já o governo afirma haver custos altos de armazenamento e diz que os grãos não podem ser adquiridos acima do preço mínimo —valor definido anualmente—, como estabelece a legislação.
RBC