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Presidente do Flamengo deseja disputar Copa do Nordeste para lucrar mais

 

O presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello revelou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que gostaria de ver o seu clube disputando a Copa do Nordeste. O clube de maior torcida no Brasil quer ampliar ainda mais a sua marca além do Rio de Janeiro.

 

“Se, de alguma maneira, pudesse. Isso requer um planejamento mais detalhado e criatividade para se conseguir viabilizar”, contou Bandeira de Mello, sem citar quando isso seria viável.

 

A ideia já ganhou repercussão na própria organização do torneio. Para Alexi Portela Júnior, presidente da Liga do Nordeste, a ideia pode se concretizar no futuro. O campeonato foi retomado em 2010 e ainda busca ser consolidado como uma tradição na região.

 

“Ele perguntou se havia possibilidade. Por enquanto, acho que não. No futuro podemos pensar. Primeiro, precisamos consolidar a competição, que está voltando agora. Depois, poderia haver dois convites”, disse Portela Júnior.

 

O Flamengo acredita que poderia lucrar mais na Copa do Nordeste do que no Estadual carioca, afinal, as arrecadações seriam maiores com estádios provavelmente lotados. Além disso, cada time recebe R$350 mil para jogar a primeira fase (cerca de R$58 mil por partida). O campeão da competição ainda recebe R$1,8 milhão. Despesas com passagens e hospedagem também ficam sob responsabilidade da Liga do Nordeste.

 

Para o presidente rubro-negro não há nenhum problema em participar de uma competição dessas, uma vez que o Flamengo é do sudeste: “Não vejo problema com isso. O Flamengo é um clube nacional, disparadamente o de maior torcida do país, tem mais torcedores fora do que dentro do Rio de Janeiro. Das 27 unidades federativas, é o time mais popular em 24 (Segundo o mandatário, as exceções são em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná)”, afirmou Bandeira de Mello.

 

A possibilidade é real se levarmos em consideração que no futebol a prática é relativamente comum. Vide participações do Japão na Copa América, de clubes mexicanos na Libertadores, da Austrália nas Eliminatórias da Ásia, e tantos outros exemplos.

Fonte: Redação / Folha

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