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Operação de policiais civis e militares termina com a morte de nove assaltantes de banco

Uma operação envolvendo cerca de 120 policiais militares e civis de Minas Gerais e São Paulo frustraram a ação de uma quadrilha especializada em roubo a banco e terminou com a morte de nove bandidos. O confronto aconteceu durante a madrugada em Itamonte, no Sul de Minas. Outros cinco suspeitos foram presos e um conseguiu escapar.

A ação conjunta, que contou ainda com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), vinha investigando o grupo – formado por assaltantes mineiros e paulistas – há pelo menos oito meses, conforme o delegado chefe do 17º Departamento de Polícia Civil de Pouso Alegre, João Euzébio, responsável pela operação. Além de roubar caixas eletrônicos das cinco agências da cidade, a quadrilha planejava dominar o pelotão da Polícia Militar local.

 

Era uma quadrilha, especializada em explosão de caixas eletrônicos, que vinha fazendo ataques em agências de Minas Gerais e de São Paulo. Desde pelo menos meados do ano passado, diversos roubos já haviam sido praticados.

De acordo com o vice-presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc) para a região Sudeste, Cylton Brandão, a migração dos criminosos entre os estados é constante. “É conversando diariamente que podemos nos preparar melhor para enfrentar as quadrilhas cada vez mais articuladas que atuam pelo interior do país”, explica o chefe da Polícia Civil de Minas.

 

De madrugada, após o trabalho de inteligência das polícias, a ação dos criminosos foi descoberta e um plano de ataque armado no centro da cidade.

Após atacarem uma agência do banco Bradesco, os bandidos foram surpreendidos pela polícia e houve troca de tiros. Durante a perseguição policial, que percorreu ruas e avenidas da cidade, nove deles acabaram mortos e outros cinco foram presos. Um policial civil de São Paulo e não corre risco de morrer.

 

Sete carros foram apreendidos, além de forte aparato que seria utilizado durante a ação, como fuzis, espingardas calibre 12, pistolas, bananas de dinamite, munição e coletes à prova de bala.

O material roubado da agência bancária foi recuperado, mas a polícia ainda não contabilizou o prejuízo ao banco nem o valor em dinheiro retirado dos caixas.

 

Um suspeito, que fugiu a pé por um matagal, foi perseguido pela polícia, mas conseguiu escapar.

 

Ocorre que já tem algum tempo que estes assaltantes decidiram tocar o terror em cidades inóspitas e pequenas do interior.   

Fonte: Enviada pelo Fabiano MadDog

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