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A incongruência administrativa de Feira de Santana/por Carlos Lima

José Ronaldo e Colbert Martins

Uma notícia de, eleitoralmente, abrir os olhos: “José Ronaldo e Colbert Martins tem se falado frequentemente.”

Claro, ‘um é líder e o outro liderado’.

O líder que manter sua hegemonia política e o liderado quer apoio para se reeleger prefeito de Feira de Santana.

Figurando na história administrativa de Feira de Santana como um dos seus maiores líderes políticos, Colbert Martins da Silva (pai) (PMDB) teve o seu legado abandonado pelo próprio filho, Colbert Martins da Silva Filho (MDB).

Apouco tempo ele renunciou sua condição de líder da oposição  no município, para ser liderado pelo adversário político do seu pai.

A submissão esfacelou o PMDB hoje MDB, criando uma dissidência, até os dias atuais não superadas.

O sonho de poder e ser chamado de prefeito o fez abandonar seu legado político aceitando a condição de vice-prefeito de José Ronaldo.

A ambição se concretizou com a renúncia do “alcaide” para ser candidato ao governo do Estado.

Inclusive aceitando partilhar a administração do município com o ex-prefeito.

Pelo voto, jamais chegaria ao Paço Maria Quitéria.

Com a impossibilidade de José Ronaldo ser candidato nas eleições municipais, Colbert tentará se reeleger pelo voto.

Fato considerado impossível sem o apoio do seu líder, que por sua vez, terá que trair seu partido (DEM), para apoiá-lo.

É do conhecimento público que Colbert Filho não é e nunca será um líder político, não possui carisma, não tem espírito de liderança, tem falhas insuperáveis na relação interpessoal, além de outras qualidades que passam distantes dele: paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, honestidade e compromisso.

O ex-prefeito José Ronaldo, sem dúvidas, poderá até contribuir para a reeleição. Entretanto temos a constatação de que vencer uma eleição pode até ser fácil. Basta ter estratégias específicas para isso.

Entretanto, ser um grande político é que são elas. Político é ser líder em potencial. E liderança depende de comunicação, flexibilidade e congruência, o que ele não tem.

Nas eleições desse ano o feirense deve analisar sua história e descobrir que chegou a hora de mudar.

Carlos Lima

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