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Bebê prematuro é exemplo de luta pela vida no Hospital da Mulher

Um bebê prematuro nascido no Hospital da Mulher virou símbolo de luta pela sobrevivência e se tornou o “xodó” de médicos e enfermeiros. Laís Vitória é um caso de prematuro extremo (nasceu com menos de 30 semanas de gestação).

 

Muito do que ela ainda iria desenvolver na barriga da mãe, está conseguindo graças aos cuidados e recursos médicos dispensados pelo Hospital da Mulher.

 

A pequena lutadora pesava menos de 800g ao nascer, no dia 30 de dezembro passado. Além do baixo peso, problemas como a musculatura fraca, a pouca atividade corporal, falta de reflexos de sucção e deglutição exigiram os cuidados da internação imediata em UTI Neonatal, onde permaneceu por quase dois meses.

Vencida essa etapa mais delicada dos cuidados, a criança, primeira filha da jovem Guebna Ramos Queiroz, já ganhou cerca de um quilo e está próxima do peso ideal para receber alta.

 

A mãe chegou a temer pelo pior, porém a poucos dias de levar a filha para casa, não esconde a felicidade. “Abaixo de Deus a equipe desta casa salvou a vida da milha filha”, destaca.

 

Atualmente mãe e filha estão no setor do Hospital da Mulher onde funciona o método “Mãe Canguru”, que consiste no contato pele e pele entre mãe e bebê. Vestindo apenas uma frauda a criança é colocada em contato com o corpo da mãe em posição vertical.

 

“Além de ser um gesto carinhoso, estabelece apego e segurança sendo também um estímulo ao aleitamento materno que vai melhorar cada vez mais o desenvolvimento da criança”, explica Gilberte Lucas, presidente da Fundação Hospitalar.

 

No Brasil, o nascimento de prematuros corresponde a menos de 10% dos nascidos vivos (dado de 2013). Em Feira de Santana este número vem crescendo e se atribui à gestação precoce, entre outros fatores.

 

O Hospital da Mulher mantém uma equipe multiprofissional, totalmente custeada com recursos do próprio município, para garantir os cuidados dentro do hospital e após a alta hospitalar, quando a mãe e a criança retornam para as devidas observações.

 

A pequena lutadora Laís, que não teve um início fácil na vida, conseguiu vencer a fase crítica na sua condição de prematuro. Um exemplo que demonstra a competência da equipe médica e amplia a confiança dos pais nos serviços do Hospital da Mulher.

Fonte: Secom/Feira de Santana

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