Consta da ordem do dia da próxima segunda-feira (27), da Câmara Municipal de Feira de Santana, dois requerimentos e um projeeto de Lei do Executivo em segunda votação.
O projeto de lei em segunda e última votação autoriza ao Poder Executivo contribuir mensalmente com as entidades de Representação de Municípios, como: União Dos Municípios da Bahia (UPB; Confederação Nacional de Municípios (CNM) e com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP),
Esse projeto não foi devidamente discutido, ou melhor, analisada as funções de cada representação, por isso não houve o entendimento de que o município deva contribuir apenas com a União Dos Municípios da Bahia (UPB, com relação as entidades de caráter nacional, os municípios são representados pela UPB nessas entidades.
Mesmo assim na maioria das vezes os prefeitos fazem essa representação pessoalmente ou através dos deputado que representam o estado e os municípios, ou até mesmo juntos, como fez o prefeito José Ronaldo de Carvalho alguns dias atrás. Tanto na esfera federal como na estadual.
A representação da UPB é válida, desde que ela também seja representativa nas entidades de caráter nacional, a contribuição financeira dos municípios deve ser apenas para a entidade estadual, que está ligada diretamente à sua representação nacional, fortalecendo a confederação em suas ações.
O município contribuir para entidades de representação nacional e o mesmo que uma bitributação. Não tem sentido, a não ser encher os cofres dessas entidades e penalizar o seu povo.
É apenas mais uma forma de fabricar políticos gananciosos que se aproveitam dessas entidades usufruir do poder às custas do dinheiro do povo e fazer negociações espúrias.
A Câmara na maioria das vezes esquece de defender os interesses do povo, não se aprofunda nas avaliações e não abre o debate, o vereador Roberto Tourinho teve razão quando reconheceu a deficiência intelectual e moral que existe na Casa Povo, sem generalizar.
cljornal
