Tempo - Tutiempo.net

Continuidade política em Feira é suicídio/por Carlos Lima

No momento encaramos mais um ano eleitoral. É quando os municípios elegem seus representantes para o Poder Executivo e Legislativo.

Com certeza as decepções estarão presentes ao longo da execução dos mandatos outorgados pelo povo, num período de quatro anos.

Não resta dúvida que entre eles encontraremos oportunistas, incompetentes, parasitas, desonestos e outras qualidades que não puderam ser identificadas, porque atuam como camaleões, se adaptando conforme o ambiente, durante a campanha eleitoral.

Mas com certeza, estarão inseridos disfarçadamente, na sociedade,  para usufruírem de suas próprias ações subservientes, diante dos mais poderosos e financiadores de suas campanhas, empresários, fazendeiros e oligarquias do município.

Ao povo resta a alternativa de ser refém desses políticos sanguessugas, explorando miseravelmente os mais pobres e humildes, que lutam e acreditam serem contemplados com melhorias na qualidade de vida  por os terem conduzido ao poder.

Embora grande parte dos feirenses saiba como acontece o processo eleitoral na terra de Lucas, ou seja, onde a política se transforma em um vergonhoso balcão de negócios, onde os ricos serão sempre os  contemplados, fatos intensificados nesses últimos 20 anos.

O povo ainda se ilude com lágrimas e declarações de amor para com a terrinha. Farsa ensaiada para comover e iludir.

No Casulo se regozijam da interpretação, gargalham e menosprezam os eleitores por terem sido enganados tão facilmente.

A farsa prossegue. Passou da hora de dar início a um processo mais sério de debate político, não aquele que se faz nas emissoras de rádio ou na TV. A maioria deles, direcionado para a valorização do candidato abraçado pelos empresários e com maiores probabilidades de vitória.

Precisamos elevar o nível de conscientização diante do coletivo e abandonarmos o individual. Uma sociedade só se desenvolve e cresce quando se pensa o todo.

Depois de 20 anos Feira de Santana ainda não aprendeu que é de vital importância oxigenar administrativamente o município.

Estamos asfixiado pelo mesmíssimo, as estratégias de controle se tornam cada vez mais eficiente na cobertura de desmando, aplicação do dinheiro público e perpetuação dos mesmos no poder.

O dito popular que diz, “onde há fumaça existe fogo”, não é uma inverdade. Diversos focos de fumaça nublam o sol da manhã que aquece a cidade.

A mudança de administração no município não será um tiro do escuro. Muito pelo contrário, será a tomada de decisão mais acertada que o nosso povo pode fazer.

Vamos todos juntos dizer:

Feira de Santana, eu não só te conheço, como te amo.

Carlos Lima

OUTRAS NOTÍCIAS