O Jornal Grande Bahia entra em litigio com o presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
Apurando denúncia de “Abuso de Poder” sobre a manipulação do processo eleitoral da mesa diretiva, quando de forma inconstitucional e oportunista anteciparam o pleito que ocorre sempre no mês de dezembro, a cada dois anos, convenientemente, em ano eleitoral, para o dia 3 de setembro (segunda feira).
A direção do jornal ao solicitar as resoluções, teve o acesso aos processos dificultado pela presidência da Casa, ferindo frontalmente a Lei n° 12.527/2011, que prescreve a imediata entrega dos dados, ou conforme o item 2º que diz: As informações serão prestadas em 48 (quarenta e oito) horas, quando não puderem ser fornecidas imediatamente.
Ainda por conta desse imbróglio, se observou uma conduta estapafúrdia e fora de propósito, por parte do vereador e presidente José Carneiro, quando inesperadamente em um ato de insanidade temporário, agredindo verbalmente um servidor Legislativo.
O fato foi filmado e gravado pelas câmaras existentes no interior do gabinete da presidência, além de uma testemunha presencial.
Segundo observações o ato transcorreu com altercações de vozes, xingamentos e murros deferidos contra a mesa, projetando vários objetivos ao solo.
Tal fato levou a direção do Jornal Grande Bahia a solicitar as gravações e vídeos, para mover uma ação judicial contra o presidente do Legislativo.
Até o presente momento não se tem ideia da atitude adotada pelo edil diante do ocorrido. Entretanto o fato não pode ficar ignorado frente à repercussão do incidente.
É decisão final da direção do órgão de comunicação interpelá-lo judicialmente, uma vez que o diretor do jornal foi ofendido de forma verbal na ocasião, e o servidor sente-se ameaçado pela tentativa de intimidação, quando na realidade a solicitação das resoluções fora entregue pela secretária do órgão ao gabinete do vereador Roberto Tourinho que procedeu o encaminhamento ao setor competente, o servidor apenas pediu informações sobre a tramitação do documento.
Esse procedimento causou desconforto aos funcionários que se queixaram ao presidente dizendo sentirem pressionados.
Resultado, o presidente “surtou”.
Será que existe algo a esconder?
Carlos Lima