Quem tem a coragem de afirmar que o vereador Zé Filé (Prós), é oposicionista ao governo de Colbert Martins (MDB) em Feira de Santana?
Desde que o seu líder político o ex-deputado federal, Fernando Torres, confirmou o seu apoio à reeleição de Colbert ele acompanhou a decisão.
Para sacramentar a adesão, o filho de Zé Filé, Willian Christie de Almeida Santa Rosa, no dia 30 de janeiro foi nomeado pelo prefeito para o cargo de diretor do Núcleo de Conformidade e Legalidade da Secretaria Municipal de Administração.
Portanto não passa de justificativa vazia e desprovida de ideologia progressista, quando afirma que o PT não lhe quer como candidato, mas sim como um apoiador.
“Não tem vaga no PT para mim, pois dizem que se eu for vou tirar a vaga de alguém de lá. Então eu tenho que ir para o PSD, acompanhando meu líder, Fernando Torres.”
É sem dúvida uma desculpa descabida. O PT elegeu penas um vereador, o sindicalista Alberto Nery.
Com a decisão de que não será permitido coligação nas eleições complementares, ou seja, para o legislativo municipal, as agremiações partidárias trabalham para ampliar a densidade eleitoral dos seus candidatos e viabilizar a eleição do maior número deles, ultrapassando várias vezes o coeficiente eleitoral.
O problema de Zé Filé é igual ao de muitos, “farinha pouco meu pirão primeiro”.
Demorou mais chegou, ele agora é colberzista desde e sempre.
O filho já foi. Em pouco tempo teremos mais nomeados para reforçar a campanha eleitoral dele.
O PT nada tem a oferecer no momento, a não ser uma séria proposta de governo para melhorar as condições de desenvolvimento do município e uma melhor qualidade de vida para o seu povo.
Para ele é pouco. E os seus interesses pessoais como ficam?
Seu filho vai ficar sem emprego?
E os integrantes do seu quadro de puxa sacos como ficarão, desempregados?
E a campanha para reeleição vai ficar como?
Portando não existe possibilidade de sua ida para o PT. Seu filho já está nomeado e ainda tem muitos familiares para vir a ser.
Carlos Lima