Em situação difícil Bolsonaro fez apropriação eleitoral do Bicentenário da Independência. Para jornalistas, e para nós, ele está usando a data de hoje como ponto de inflexão de sua campanha.
“Começou esse ciclo nos pagamentos do Auxílio Brasil, na Propaganda Eleitoral Gratuita, na entrevista no JN, dos debates.
Pode-se afirmar que tal comportamento enaltece o perigo que o país se encontra caso o genocida seja reeleito.
A campanha política utilizada nas comemorações desse 7 de setembro não deixa dúvida sobre a utilização do esquema nazista de propaganda.
Era para ser um evento com desfile militar e organizações civis. No entanto se transformou numa ação antidemocrática de um candidato indubitavelmente anticristo, miliciano e ditador.
O anticristo miliciano transformou esse momento histórico do Bicentenário da Independência em seu ”Modus Operandi” governa, usurpando-o eleitoralmente.
O fato nos remota à ditadura militar que praticava o mesmo tipo de mobilização.
O 7 de setembro não é uma data de partidos políticos nem de militares, é uma data histórica do país.
A maioria das faixas, eram anticonstitucionais: – ‘Bolsonaro, use as forças armadas e demita os ministros do Supremo’ se traduz em um pedido de golpe.
Nós sabemos que os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, foram convidados para a cerimônia em Brasília, mas não compareceram.
Com certeza já sabiam do uso político nas celebrações do Bicentenário da Independência.
Desproporcional e ridículo
Sem sentido é inacreditável que no momento no discurso do presidente a citação do termo imbrochável, tenha sido feito e seguido por um coro de apoiadores.
Nacional e internacionalmente foi o maior vexame já existente nas comemorações de 7 de setembro. Nunca na história em nenhum país do mundo, “a data da independência” tenha sido comemorada pela exaltação do desempenho peniano do próprio presidente.
Foi uma verdadeira bufonada.
Nada a lembrou Dom Pedro, nada lembrou a República. O Bicentenário foi esquecido, tudo era dele. para ele e para conduzir o gado, tangendo-o para o matadouro.
Carlos Lima