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Jornalista se suicida aos 35 anos

Faleceu, no início da tarde desta segunda-feira (06), o editor do caderno “Máquina” do jornal Agora São Paulo, Eduardo Hiroshi, 35 anos.
Eduardo Hiroshi, informa o Portal dos Jornalistas, havia chegado à sede do Grupo Folha para trabalhar nesta 2ª feira e retornou à sua residência na hora do almoço, de onde tirou sua vida pulando da sacada do apartamento. Ele começou a carreira em 2000, atuando em sua cidade natal no atendimento à conta da fábrica da Volkswagen pela Lide Comunicação, depois foi trabalhar no Máquina, como repórter. Entre 2008 e 2010 foi repórter da Car and Driver e desde abril de 2010 havia retornado ao Agora, e ao Máquina, desta vez como editor. Aos colegas, deixou esta carta de despedida:
Ainda não foram confirmados os horários do velório e do enterro. O pai de Hiroshi vive em São Carlos (SP). O jornalista não era casado e não deixa filhos.

Aos colegas, deixou esta carta de despedida:

“Bom, pessoal, é isso. Nos últimos dias contei várias histórias e recuperei fotos de viagens porque queria relembrar bons momentos e dividi-los com os amigos. Mas o retorno para a realidade é mais difícil.
Obrigado a todos pela audiência, pela presença e pela amizade. Se não deu, é porque a vida nos reservava outros planos. Parto para outra e não sei o que vou encontrar. Mas espero aos amigos que ficam que encontrem paz, saúde e felicidade.
Obrigado a todos os meus colegas de trabalho, atuais e do passado. Um agradecimento especial aos que me deram oportunidades de trabalho: Célia e Irene, em meu primeiro emprego no setor automotivo, na Volkswagen de São Carlos no ano 2000; Eliane e Duarte, pela chance no Agora em 2003; Guerrero e Lucas, pela Car and Driver em 2008; e Cesar e Toninho, pela oportunidade do retorno ao Agora em 2010.
Tenho muitos amigos e não quero fazer agradecimentos ou homenagens especiais porque certamente seria injusto ao esquecer vários nomes. Mas quero que todos saibam o quanto vocês foram importantes em minha vida. Amei poucas mulheres, mas de forma sempre intensa; a cada uma delas, mil beijos no coração.
Quero fazer um agradecimento especial ao meu pai, que nunca me abandonou mesmo em tempos difíceis. Em nome dele, agradeço a todos os membros das famílias Komatsu (materna) e Kawauche (paterna).
Antes que eu me arrependa: Adeus. Até a próxima”.

 

Fonte: Redação

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