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O estandarte do Sanatório geral está a passar/ Por Sérgio Jones

O louco

O atual desgoverno de Bolsonaro e a súcia de milicianos que se assomaram ao poder, tomaram conta do país que se projeta de forma negativa tanto no cenário interno como externo, devido aos crimes de toda ordem que vêm sendo perpetrados e tolerados contra a nação e seu povo.

Enquanto esse show de horrores e bizarrices se evidência, o povo continua em completo estado de apatia, insensível a realidade que os cerca.

Até mesmo o gado marcado que dá sustentação a besta, tipo Sara Winter, vaquinha de presépio bolsonarista, já gravou uma série de vídeos para os stories do Instagram, demonstrando a sua insatisfação e descontentamento para com o governo, que ela se diz abandonada por ele.

A desequilibrada e desqualificada militante mesmo vivendo no mais pleno estado de demência, vez por outra, apresenta uns lampejos de sanidade e, quando isso acontece, não perde a oportunidade para alfinetar o atual presidente.

Mas o seu ato de rebeldia é aparente. Como muito bem citou ela, não é louca para se contrapor aos ditames do patético aprendiz de ditador dos trópicos. “Não sei mais quem ele [Bolsonaro] é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador”. O apelo é patético, porém verdadeiro.

A história não perdoa, às vezes recua um passo para em seguida avançar dois. O estandarte do sanatório geral está a passar, como apropriadamente citou o consagrado intérprete e compositor, Chico Buarque.

Tem males que são necessários e com certeza o modelo de governo do atual mandatário, pode até não ser necessário, mas enquadra-se perfeitamente nessa postura, de completa demência.

O que transforma Bolsonaro no mais completo mandrião mor do Brasil, na aberração jamais registrada nas páginas e anais da história brasileira. Ao elegê-lo, o brasileiro conseguiu abrir em definitivo, as porteiras do inferno. Agora, só nos resta pagar o pacto.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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