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Sérgio Moro é alvo de operação de busca e apreensão

Sérgio Moro comete crime eleitoral

A Justiça Eleitoral cumpriu mandatos de busca e apreensão na manhã deste sábado (3) contra o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e Paulo Roberto Martins (PL), dois dos principais candidatos do Paraná ao Senado.

A decisão atende a um pedido de advogados da Federação Brasil da Esperança do Paraná – uma organização formada por PT, PC do B e PV.

De acordo com o advogado Luiz Eduardo Peccinin, autor da denúncia, o material de campanha dos candidatos viola a legislação eleitoral e além disso as redes sociais do ex-juiz ainda estariam fazendo propaganda irregular, dando um destaque além do permitido ao ex-juiz em relação aos suplentes.

Em algumas publicações, os suplentes sequer são mencionados.

A relatora do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que acatou o argumento de Peccinin deu a ordem para as buscas e apreensões nos comitês de campanha e residências dos candidatos.

No caso de Sérgio Moro, o comitê de campanha é sua própria residência. O ex-juiz minimizou e negou as acusações por meio de sua assessoria.

Na decisão, ainda ficou determinado que mais 300 conteúdos fossem removidos das redes de Sérgio Moro.

Entre os materiais removidos estão todos os vídeos do canal de Moro no Youtube, incluindo os que aparece fazendo críticas ao ex-presidente Lula (PT), além de dezenas de links de outras redes sociais.

“A Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular.

No caso de Sérgio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa”, declarou o advogado Luiz Eduardo Peccinin ao ser perguntado sobre a decisão.

Raphael Sanz

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