Tempo - Tutiempo.net

STF nega pedido de Eduardo Cunha para suspender votação

Luiz Edson Fachin

No fim da noite desse domingo (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, negou o pedido do deputado afastado Eduardo Cunha, para suspender a sessão de hoje na Câmara, em que será votada a cassação ou não do mandato de Cunha. Essa sessão está marcada para as 19h.

A defesa do deputado afastado argumentou que ele não foi notificado pessoalmente da votação da cassação. Fachin também pediu informações à Câmara sobre os procedimentos adotados no processo de cassação.

Eduardo Cunha passou o fim de semana no apartamento funcional onde mora em Brasilia, sem  receber ninguém. Apenas a esposa, Claudia Cruz, foi vista voltando para casa no início da noite deste domingo. Enquetes feitas por jornais indicam que há um número suficiente de votos para cassar o mandato dele. Segundo o jornal O Globo, pelo menos 300 deputados vão votar a favor da cassação – são necessários 257 votos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que vai descontar do salário de quem faltar e que vai esperar pelo menos 400 deputados em plenário para começar a votação. Cunha avisou que vai fazer a própria defesa na tribuna. Nove partidos defendem a cassação. Já o PMDB e os partidos do centrão, aliados de Cunha, dizem que cada deputado vota de acordo com sua consciência e responde aos seus eleitores.

Em plenário, aliados de Cunha vão tentar uma manobra para votar um texto alternativo com pena mais leve, de suspensão do mandato.

Fernanda Galvão

OUTRAS NOTÍCIAS