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Sucesso de Lula nas pesquisas racha campanha de Bolsonaro e Ciro Gomes

Bolsonaro e Ciro

As últimas pesquisas Ipec – de segunda-feira (19) – e Datafolha – de quinta-feira (22) – apontam para uma possível vitória do ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno.

Lula tem conseguido aproveitar a reta final da campanha eleitoral para virar votos e liquidar a fatura já na primeira etapa do pleito.

Segundo Tales Faria, do UOL , o sucesso de Lula nos levantamentos ‘rachou’ as campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT).

Do lado de Bolsonaro, “o clima de fim de festa” já toma conta da campanha.

Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) abandonou o barco e tirou férias para, segundo ele, se dedicar à campanha de aliados no Piauí.

“Ciro Nogueira não admitiu publicamente, mas largou a eleição em meio a uma guerra com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ciro Nogueira acusa Guedes de ser o verdadeiro responsável pelas dificuldades de Bolsonaro.

Tanto por ter demorado a aceitar a renovação e o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, como pelos contingenciamentos de verbas do Orçamento que arrefeceram o ânimo dos cabos eleitorais bolsonaristas nos estados.

Guedes, por sua vez, responsabiliza Ciro pela proximidade do naufrágio.

Segundo ele tem dito no governo, o chefe da Casa Civil atuou o tempo inteiro para detonar a política econômica, já que estava menos preocupado com a reeleição de Bolsonaro do que em liberar verbas para a eleição de parlamentares do centrão”, relata Faria.

Já na campanha de Ciro, o ambiente é de insatisfação do candidato com o próprio partido.

“Ele reclama estar sendo abandonado por seu partido publicamente. Nomes históricos da legenda já anunciaram adesão à campanha de Lula para o Planalto, ao mesmo tempo que responsabilizam o marqueteiro João Santana pelo ‘tom bolsonarista’ dos ataques do candidato a Lula”, informa o jornalista.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, confessa a aliados não haver solução para o caso de Ciro. Ele já está fora do páreo. “Agora é tocar o barco”, diz Lupi, que não vê como abrir mão do candidato neste momento.

Reuters

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