A Ucrânia enfrentou a dura realidade de um déficit de projéteis de calibre 155 mm após o início da operação terrestre de Israel na Faixa de Gaza. Quanto tempo mais a Ucrânia aguentará?
À imprensa ocidental, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, reclamou que as entregas da OTAN de projéteis de 155 mm diminuíram desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
“Elas realmente diminuíram”, disse o presidente ucraniano. “Não é como se os Estados Unidos tivessem dito: não vamos entregá-los à Ucrânia. Não. Acontece que todos estão lutando por eles [os arsenais]”, complementou.
Publicações dos EUA citam autoridades ucranianas dizendo que o fornecimento de projéteis de artilharia despencou recentemente “em mais de 30%”.
Por outro lado, os responsáveis pela defesa dos EUA sustentam que a redução nas entregas de munições não tem “absolutamente nada a ver com o que está acontecendo em Gaza”.
“Na verdade, há uma diminuição acentuada na intensidade do fogo [na zona de conflito]”, disse à Sputnik Anatoly Matviychuk, especialista militar e coronel reformado, com experiência em operações de combate no Afeganistão e na Síria.
“Afinal, a Ucrânia não tem capacidade para produzir munições ocidentais.
Agora eles têm um problema. Eles poderiam ter produzido projéteis soviéticos, mas suas capacidades industriais foram destruídas por ataques à infraestrutura [da Rússia].
Quero dizer, [Zelensky] realmente tem problemas com a intensidade do fogo”, continuou.
Matviychuk detalhou que a Rússia utiliza atualmente cerca de 25 mil a 50 mil projéteis de vários calibres por dia. Os ucranianos respondem agora com apenas entre 7.000 e 11.000 projéteis, segundo o especialista.
Em vez disso, concentraram-se mais em atividades terroristas, disparando contra civis.
O coronel reformado observou que, embora os militares ucranianos continuem a bombardear intensamente áreas residenciais de Donbass, sua atividade na frente tem diminuído constantemente.
Sputnik
Estão copiando Israel como se fosse o último suspiro. São criminosos de guerra.
cljornal