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Uma rápida Visão sobre a eleição na Câmara e no Senado/por Carlos Lima

Eleição na Câmara e no Senado

Teve início na quarta-feira (1) a 57ªLegislatura. Os deputados federais e senadores assumiram os mandatos  (1º), em Brasília.

Logo após a posse, os parlamentares votaram para escolher os próximos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

No Senado, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito presidente, com 49 votos. Ele enfrentava Rogério Marinho (PL), que representava a ala radical bolsonarista da Casa.

Enquanto isso, na Câmara, Arthur Lira (PP) também foi reeleito presidente, com 464 votos. Ele venceu Chico Alencar (PSOL) e Marcel Van Hattem (Novo).
Para os comentaristas políticos, a vitória de Pacheco sobre Marinho representa uma vitória para o atual governo e, de certa forma, uma derrota para o bolsonarismo.

Já em relação à vitória de Arthur Lira, seu favoritismo já assinalava um cenário esperado.

Foi uma vitória confortável’. Já a vitória de Rodrigo Pacheco Também era previsível, mas algumas surpresas poderiam ocorrer.

Relatos dos últimos dias que antecederam a eleição, se comentava que Marinho poderia até virar o Jogo. Foi bem votado, mas não foi o suficiente.

Como sempre os questionamentos colocam os bolsonaristas como vítimas. Dessa vez a tropa de choque do derrotado argumenta que o voto secreto favoreceu Pacheco.

A eleição no senado representou ao mesmo tempo quatro situações de poder, Presidência da República, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e a democracia.

Com isso não quer dizer que o governo Lula terá vida fácil no Senado.

A vitória arrasadora de Arthur Lira, só foi possível com a maior votação  já ocorrida na Câmara, porque de forma politicamente inteligente Lula não apresentou candidatura, não ganharia, mas esse marco não teria sido viável. Lira era o favorito, não adiantava remar contra a maré.

O governo de Lula não deve se descuidar do ditado popular que diz: ‘Confiar com um olho e desconfiar com o outro”,

Carlos Lima

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