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NINGUÉM DÁ IMPORTÂNCIA

Tem coisas que acontecem que ficamos imaginando se é piada de mau gosto ou maldade. Outro dia no boteco de Tonho, Pedrinho ouviu um comentário que ao mesmo tempo acusava, julgava e condenava um político, feito por alguém que um dia antes elogiava, e dizia ser o mais honesto que ele conhecia.

As pessoas que estavam no ambiernter ficaram surpresos.

Um deles, Pedrinho,não resistiu, para colher mais informações sobre aquela repentina mudança de 0pinoão, defendeu o acusado.

Foi um momento infeliz, antes tivesse ficado neutro como os demais.

O acusador, de dedo em riste elevou o tom da voz e partiu pra cima de Pedrinho. Aos gritos perguntou quanto ele estava recebendo para fazer defender o pilantra. Disse vários impropérios e alguns adjetivos pejorativos.

Não aceitando aquela grosseria teve uma reação firme, mais como uma tentativa de salvaguardar sua integridade física  e moral, utilizando-se de uma educação que lhe peculiar.

O tresloucado que vive entre apoiar o golpe militar e uma falsa visão de esquerda, demonstrou claramente que sua formação acadêmica é amplamente questionável.

Um dia após os comentários, no mesmo local, aqueles que presenciaram as acusações e discussão, se perguntavam o tinha acontecido. Alguns deduziam que o ex-amigo do político, provavelmente, teve um pedido recusado, ou ele sofria de problema estomacal e não tinha tomado magnésia bisurada.

Segundo Frenerbak ele se junta a outros três malas que frequentam o boteco de Tonho e vivem de bajular políticos em troca de favores pessoais.

Preocupados com os acontecimentos a turma analisou que precisavam encontrar encontravam outro local para o cafezinho e o bate papo, o ambiente estava ficando saturado de baba-ovo.

Nisso Cícero disse ter lembrado de uma história que ouviu a muito tempo.

Um amigo próximo lhe conta que no seu bairro existia um vizinho que não deixava ninguém em paz, sempre alugava as pessoas, tentando discutir e resolver todos os problemas da cidade, sem entender coisa com coisa.

 Certa feita seu vizinho já estava de saída quando foi abordado foi abordado por ele falando sobre um problema que ele dizia ter sido criado pelo prefeito.

– Cícero já sabe da última?

  -Não sei e não quero saber. Estou de saída.

– Como de saída. O caso é grave. O prefeito está roubando a prefeitura.

– Tá bem, seja rápido. O que foi que aconteceu dessa vez? Ele ficou com o dinheiro da merenda escolar?

– Tente outra.

Fez mais oito tentativas, ele sempre dizendo mais uma.

– O prefeito contratou um cara para vender magnésia bisurada com o dinheiro que sacou de um banco falido e o cara foi preso. A cidade está em pânico, tem muita gente com medo de ser preso.

– Como assim?

– Estou querendo lhe contar e você não deixa. Sabia que o Valfredo fechou o boteco, com medo de descobrirem que ele vende café com farinha. Seu Magno da cocada fugiu desconfiado de que já sabem que suas cocadas são feitas com bagaço de cana, até o médico está escondido no bairro Entrou Não Sai, porque recebia duas vezes pelas cirurgias.

Nem a Câmara de vereadores está funcionando. Eled viajaram para um Simpósio que ninguém sabe onde ou quando vai terminar.

Eu bem que avisei, sem falar, da sujeira que está em baixo do tapete do gabinete do homem. Você já está sabendo da compra de um carro para a prefeitura que na licitação teria que consumir 1 litro de gasolina a cada 20KM, pois bem, o carro consome 1 litro a cada 100 metros.

– O que você quer eu faça?

– Tá vendo, ninguém dá importância.

Carlos Lima

 

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