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Brasil volta a ocupar lugar em ranking dos 25 países mais atrativos para investimentos

Brasil avança no ranking de confiabilidade em investimentos

Segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (24) pela Kearney, uma consultoria norte-americana de gestão global, o Brasil voltou a ocupar um lugar no ranking das 25 nações mais confiáveis para receber investimento estrangeiro direto.

Após ficar de fora no ano passado, o país aparece na 19ª posição na lista de 2024, divulgada pela consultoria Kearney. Em 2022, última vez que apareceu no ranking, o Brasil ocupava a 22ª posição. Em 2012 e 2013, o país chegou ao 3º lugar.

O estudo é um inquérito anual enviado a investidores globais e executivos de empresas de 30 países com receitas anuais superiores a US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões).

O Índice de Confiança para Investimento Estrangeiro Direto (IDE) é liderado há 12 anos pelos Estados Unidos, seguido por Canadá e China. Entre os emergentes, o Brasil aparece em 5º lugar, atrás de Índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e China.

O levantamento também mede o otimismo dos investidores. Cerca de 88% dos executivos consultados afirmaram que planejam aumentar seus investimentos diretos no exterior nos próximos três anos, 6% mais do que em 2023.

No entanto, uma das preocupações citadas pelos investidores é são as atuais tensões geopolíticas: 85% disseram que um aumento nas tensões afetará as decisões de investimento.

Eles também afirmaram que um ambiente regulamentar empresarial mais restritivo poderá representar riscos no próximo ano.

Políticas industriais e restrições comerciais, incluindo as relacionadas a tecnologias, mostram uma maior complexidade regulamentar e podem esfriar os negócios.

“Os resultados sugerem que o otimismo dos investidores é elevado e tem potencial para crescer ainda mais nos próximos três anos, mas os principais riscos relacionados com tensões geopolíticas e um ambiente regulatório restritivo são grandes”, escreve a consultora.

No ano passado, o investimento direto estrangeiro despencou 17% no Brasil, de US$ 74,2 bilhões (R$ 3,8 bilhões) em 2022 para US$ 62 bilhões (R$ 3,19 trilhões – ou 2,85% do PIB), segundo dados do Banco Central citados pelo The Brazilian Report.

O resultado de 2023 foi impulsionado principalmente pela queda nas operações intercompany e nos preços das commodities.

Sputnik

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