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Comandante do Exército decide acabar com celebração do golpe de 64 nos quartéis

Lula e Tomás Miguel Ribeiro Paiva

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu acabar com a celebração do aniversário do golpe militar de 1964 nos quartéis já em 2023.

De acordo com Carla Araújo, do UOL, a avaliação de Paiva é de que “o normal era não existir” a leitura da Ordem do Dia alusiva a 31 de março de 64.

A interlocutores, o general afirma que o momento é de “retomada da confiança” e de busca de pacificação.

O fim da celebração do golpe seria, portanto, um aceno ao governo Lula (PT).

A leitura da Ordem do Dia de 31 de março acabou em 1995, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Nos primeiros governos Lula, segundo o Centro de Comunicação Social com base nos arquivos do Exército, só foram localizadas Ordens do Dia publicadas em 2004, 2005 e 2006.

Desde então, a celebração não havia mais acontecido. Em 2019, no entanto, com a chegada de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência, a prática foi retomada.

“Infelizmente”, Lula ganhou
À cúpula do Exército, o general explicou o áudio em que afirma que “infelizmente” Lula venceu as eleições.

Paiva disse que a ideia central de sua fala aos subordinados era reforçar a aceitação do resultado eleitoral.

Brasil

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