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Como desfazer o que se fez?

E o que se espera. Justiça

Em todos os jornais, as desbragadas negociações para descriminalizar  o “caixa 2”, inclusive com a indecorosa participação pessoal de Gilmar Mendes em reuniões com políticos acusados dentro e fora do “listão” da Odebrecht e, amanhã, com a entrada, de corpo presente, de Michel Temer no embrulho.

A declaração de Emílio Odebrecht de que é assim desde do tempo do pai dele, nos anos 50, tem tanta repercussão, claro, apenas porque é verdade.

Resta saber, como resume genialmente na charge o Laerte, se o tratamento de umas pode ser diferente do de outras doações.

Como se podas pode pensar em fazer qualquer tipo de diferença entre elas, se todas são iguais. Fruto de atos criminosos.

Ironicamente, o único caso onde mesmo esta interpretação não resolve nada é no processo de cassação da chapa presidencial – e, na prática, hoje, apenas de Temer – no TSE.

A descriminalização penal do “Caixa 2”, se invocada como necessidade de preservação do sistema político, não vai descaracterizar o abuso de poder econômico no processo eleitoral.

E mais difícil ainda é pretender, depois de meses a fio de criação de uma “geléia geral” do financiamento das campanhas políticas, que, como diz o popular, “uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa”.

O problema da hipocrisia é a hora em que ela tem de tirar a fantasia e  ficar”pelada”.

Esse momento nunca foi pensado pelos políticos de um modo geral. Nunca se chegaria a esta situação.

Como eles podem encarar suas famílias e o povo, ao lembrar seus discursos de honestidade, probidade, de defesa do dinheiro do povo, e agora são desmascarados, mentiam, roubavam, chantageavam, recebiam propinas, compravam deputados do baixo clero, eram e são corruptos e agora estão sendo verdadeiramente desnudados diante da nação. (Fernando Brito)

A qui em Feira de Santana ainda não tivemos esse comportamento investigado, talvez nem aconteça, mas não é muito diferente do que acontece no Congresso nacional.

Principalmente nos últimos 20 anos. Envolvendo saúde, cooperativas, Transporte público, Limpeza Pública, obras, condomínios, Minha Casa Minha Vida, áreas públicas, áreas de preservação ambiental e outras situações.

Deixa pra lá, não tenho nenhuma responsabilidade ou autoridade sobre essas questões. Não sou polícia e não pertenço a Justiça.

Se fossemos pegar nas câmaras de segurança a movimentação de candidatos políticos  nas cooperativas, com o entra e sai no escritório dos dirigentes definidores, aqui em  Feira de Santana, vocês ficariam abismados.

Como não sou e não pretendo ser repórter investigativo, e no município não termos, a não ser por interesses outros.

Deixo a investigação para justiça através dos seus órgãos competentes, se assim se manifestarem. (cljornal)

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