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Em nova lista, Força Aérea Brasileira fica entre as 20 mais poderosas do mundo e ultrapassa Alemanha

CAÇA GRIPEN da Força Aérea do Brasil

O ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra, entre bombardeiros, caças e aviões de treinamento, carga e reabastecimento.

Na quarta-feira (14), foi divulgado o levantamento feito pelo Global Fire Power, portal que mede as forças militares globais, sobre as forças aéreas mais poderosas do mundo.

Segundo o relatório, o Brasil tem a 17ª maior força aérea do mundo com 628 aeronaves. A lista contabilizou na frota brasileira 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e 2 aviões-tanque.

Também foi constatado que o país tem a maior força aérea dentre as nações da América Latina, e ultrapassou potências europeias como Alemanha e Países Baixos.

Espanha, Israel, Irã e Suécia também são alguns países que possuem uma frota menor que a brasileira.

Antes do Brasil, na 16ª posição, está a Grécia com quatro aeronaves a mais, totalizando 632.

No topo do ranking, estão Estados Unidos com 13.209 aeronaves, seguidos por Rússia (4.255), China (3.304), Índia (2.296) e Coreia do Sul (1.576).

A classificação do Global Fire Power é baseada na capacidade potencial de guerra de cada nação em terra, mar e ar, travada por meios convencionais.

Os resultados incorporam valores relacionados com mão de obra, equipamento, recursos naturais, finanças e geografia representados por mais de 60 fatores individuais utilizados na formulação das classificações.

No Brasil, a frota de aeronaves de guerra deverá aumentar consideravelmente com a chegada dos novos caças supersônicos F-39 Gripen, relata o jornal O Globo.

O Gripen começa a substituir gradativamente os F-5M, caça de fabricação norte-americana.

Até o momento, apenas quatro aeronaves chegaram ao Brasil, no entanto, a previsão é que até 2027 as demais sejam entregues à Força Aérea, totalizando uma frota de 36 caças.

A mídia afirma que, segundo a Força Aérea Brasileira, o avião pode receber mísseis ar-ar de curto e de longo alcance, mísseis ar-superfície e bombas guiadas por laser ou GPS para emprego contra alvos na terra e no mar.

A aeronave suporta decolar com um peso máximo de 16,5 toneladas para missões de defesa aérea, ataque e reconhecimento sem precisar voltar para a base e mudar a sua configuração.

Segundo informações do governo Lula, é assegurado a ampliação do poder bélico na área de defesa do território brasileiro e de sua soberania, nas forças militar. O Brasil precisa ter condições de se defender em qualquer situação de conflito.

Sputnik

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