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“Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”

Francisco Pinto

Hoje completam 59 anos que nosso país foi assolado por um terrível golpe militar. Um golpe de Estado covarde que implementou uma ditadura militar no Brasil e que, ato contínuo do crime iniciado, suspendeu direitos fundamentais, roubou, matou, torturou, censurou e mergulhou o Brasil em anos sombrios.

Luta diária da memória, 38 anos do “fim” dessa ditadura assassina. Para que todos os períodos nefastos da nossa história não sejam esquecidos. País sério, hoje seria dia de reflexão, memória e indignação, principalmente, com a vergonhosa anistia que premiou assassinos e torturadores.

Não podemos aceitar distorções históricas por parte de aduladores de criminosos violadores dos direitos humanos e da democracia. Covardes que tentam defender o indefensável. A memória da ditadura militar de 1964-1985 não será também objeto de tortura, assassinato e ocultação de cadáver. Ditadura nunca mais!

Ecoar sempre as palavras do doutor Ulysses Guimarães:
“Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”!
“Maldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América Latina.”.

“Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério”.

Muitos brasileiros e brasileiras foram torturados e mortos. Alguns ainda permanecem desaparecidos, porque entre os assassinos do regime militar havia também miseráveis ocultadores de cadáveres.

A impunidade foi negociada com assassinos corruptos cujos viúvos e assistentes de ordem ocuparam o governo Bolsonaro. Uma sombra da nossa história que ainda teima despudoradamente em nos assombrar.

Lutar contra um regime autoritário e perverso, capaz de despertar o que há de pior em cada um, é dever de todos.

“Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”

#ditaduranuncamais. Publicado por Angela Lago

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