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O bandido, conforme comentários, Roberto Jefferson “chora a todo instante”, não se alimenta e “tem alucinações”, diz revista

Roberto dizem ser o político bandido

Uma reportagem publicada nesta sexta-feira (7) pela revista Veja afirma que o ex-deputado Roberto Jefferson está com problemas graves de saúde. “Roberto Jefferson não levanta mais da cama, chora a todo instante e tem alucinações”, diz um laudo divulgado pela publicação.

Segundo o laudo, o ex-parlamentar está deprimido, sem apetite e perdeu peso subitamente.

Jefferson caiu na cela e sofreu traumatismo craniano. Depois da queda, ele está confuso, desmaia e relata ouvir vozes, segundo a equipe da penitenciária.

Os advogados de Jefferson pretendem citar problemas de saúde para tentar tornar a prisão preventiva em domiciliar. Ele está preso desde o ano passado após descumprir as medidas cautelares impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Presidente de honra do PTB é réu por uma série de crimes, incluindo tentativa de homicídio. No ano passado, ele resistiu à prisão e atacou agentes da Polícia Federal com fuzil e granadas.

Roberto Jefferson é a mesma figura que deu a histórica entrevista à jornalista Renata Lo Prete, nos idos de 2005, contando que havia a compra de apoio parlamentar no primeiro governo Lula. O caso ficou conhecido como ‘Mensalão’.

O ex-deputado vive de crises, se alimenta delas há muitos anos. Já esteve na base de governos de esquerda (PT) e de extrema-direita (Bolsonaro).

Nas duas épocas, quando Roberto Jefferson viu uma oportunidade de aparecer gerando crises, ele o fez. Sem pestanejar.

Enquanto os bolsonaristas dizem que Roberto Jefferson é um patriota, a verdade nua e crua é que esse político não passa de um bandido.

Durante o segundo turno da eleição presidencial de 2022, ele chamou uma das ministras mais honradas da história do Supremo, Carmén Lúcia, de “prostituta”, “arrombada” e “vagabunda” em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil nas redes sociais.

Roberto Jefferson queria gerar um fato político e sabia que a reação do STF – e de Alexandre de Moraes – certamente seria mandá-lo de volta para o xilindró, local de onde ele nunca deveria ter saído.

Quando a Polícia Federal chegou em sua casa, Roberto Jefferson, com um arsenal montado por conta da política armamentista e de “segurança pública” equivocada de Bolsonaro, atirou não só  com sua arma, mas jogou granadas contra os agentes públicos brasileiros.

O objetivo de Jefferson era gerar um fato político que mudasse o rumo da eleição faltando uma semana para a votação. Na ocasião, todas as pesquisas apontavam para a vitória de Lula.

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