Um policial militar morreu na madrugada deste sábado (23) após confronto com uma quadrilha, na Rua Figueira de Melo, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O cabo Melqui Oliveira é o 132º policial morto no estado este ano.
Segundo o 4º Batalhão (São Cristóvão), responsável pela área, o policial se deparou com oito homens armados com fuzis em dois carros, nas proximidades de uma agência bancária. Eles pretendiam assaltar o local e chegaram a explodir a porta.
O policial abordou os assaltantes e foi morto com 15 tiros. A Divisão de Homicídios fez uma perícia no local.
Oito PMs mortos em dezembro
Com o falecimento do cabo Melqui Oliveira, o Estado do Rio de Janeiro contabiliza oito policiais militares mortos este mês.
Na quinta-feira (21), o policial militar Eduardo Caetano Neto morreu no Hospital da Praia Brava, em Angra dos Reis. Ele estava internado desde o dia 3, após levar três tiros na porta de uma boate em Paraty. O policial, de 37 anos, estava há nove anos na corporação.
Na quarta-feira (20), o sargento Marcelo Oliveira Diniz foi baleado em Anchieta. Ele chegou a dar entrada no Hospital Estadual Albert Schweitzer, mas não resistiu.
De acordo com a polícia, criminosos da Comunidade da Via Light efetuaram diversos disparos em direção aos policiais que tentavam recuperar um carro roubado em Anchieta, na Zona Norte do Rio, e um dos tiros acertou o tórax do sargento. O policial era lotado no 41º BPM Irajá.
Na madrugada de segunda-feira (18), o policial militar Fábio Alexandre Eufrásio foi morto ao fazer a abordagem a um veículo suspeito na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O PM foi baleado na perna, no tórax, no braço e na cabeça. Foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas já chegou morto na unidade. Eufrásio tinha 18 anos de corporação, era casado e tinha seis filhos.
O número de PMS assassinados no Rio entre 1995 e 2017, até este sábado (23), chegou a 3118. A média é de um policial morto a cada 64 horas, de acordo com dados da própria PM e levantamento realizado em 2017.