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Polícia identifica 12 milicianos mortos em confronto

Cabo Bené morto no confronto

A Polícia Civil já identificou os  12 milicianos mortos durante confronto na noite de quinta-feira (15), em Itaguaí, quando foi realizada uma força-tarefa em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal para combater a ação das milícias na Baixada Fluminense. Os suspeitos estavam em comboio na Rio-Santos quando foram surpreendidos e houve confronto.

De acordo com a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil, nas últimas horas equipes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), peritos legistas e papiloscopistas trabalharam para conseguir confirmar as identidades dos homens apontados como paramilitares na ação.

Além do ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes , o Cabo Benê, braço direito de Wellington da Silva Braga, o Ecko, e líder da milícia de Itaguaí, também foram mortos no confronto: Magnun Cirilo da Silva, vulgo MG ou Magnun; Emerson Benedito da Silva, vulgo Macumba; Wagner Eduardo da Cruz; Paulo Cesar Cassimiro Duarte; Maicon Rodrigo da Costa; Rodrigo Faustino Gamma; Walace dos Santos Lopes; Luiz Felipe Pereira Bertoldo; João Vitor Leitão Rangel; Otavio Victor Schwantes de Araújo; Mateus dos Santos Silva.

Veja o que diz a inteligência da polícia sobre os principais membros da quadrilha:

Cabo Bené , de acordo com os relatórios da polícia, era um criminoso de “altíssima periculosidade” e de perfil extremamente violento.

Atuava como líder da milícia de Itaguaí e áreas próximas. Trabalhou como policial militar e foi expulso da corporação por envolvimento com a milícia de Campo Grande em meados de 2008. É apontado como braço direito do miliciano Ecko.

Benevides, ainda de acordo com as investigações, tem envolvimento com um cemitério clandestino encontrado em Itaguaí e com pelo menos seis homicídios.

Ele era procurado pela polícia e possuía mais de dez mandados de prisão preventiva pendentes e dezenas de anotações criminais por diversos crimes, como homicídios, roubo, extorsão, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

Emerson, vulgo Macumba , também era considerado um criminoso de “altíssima periculosidade”. De acordo com a polícia, ele liderava a milicia de Itaguaí ao lado do Cabo Bené. Possuía anotações por porte ilegal de arma, extorsão e organização criminosa. Tinha um mandado de prisão pendente.

Magnun, vulgo MG , era apontado como comparsa e um dos homens de confiança de Benevides, também considerado de “altíssima periculosidade”.

Possuía oito anotações criminais, por, por exemplo, extorsão, roubo majorado, porte ilegal de arma, organização criminosa e lesão corporal. Ele era procurado e tinha sete mandados de prisão pendentes.

Wagner Eduardo , era considerado criminoso de alta periculosidade e tinha três anotações criminais, tanto por crime de extorsão, como por crime de organização criminosa.

Ele estava preso e havia deixado a cadeia há pouco tempo, de acordo com a polícia.

Além dos principais membros da milícia mortos no confronto, a Polícia Civil também detalhou o histórico dos outros suspeitos baleados .

Paulo Cesar era egresso do sistema penitenciário e tinha uma anotação criminal por lesão corporal; Maicon Rodrigo possuía duas anotações criminais , sendo uma por roubo majorado.

Rodrigo Faustino era ex-presidiário e tinha duas anotações criminais por extorsão, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo; Wallace também era egresso do sistema penitenciário e possuía anotações por lesão corporal.

Luiz Felipe Pereira Bertoldo tinha passagens na polícia por lesão corporal e receptação . Otavio Victor Schwantes respondeu por atos infracionais quando era menor de idade .

AGG.

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