Após várias reclamações da comunidade e repercussão na imprensa de Feira de Santana, sobre a deficiência no atendimento prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a secretária da Saúde, Denise Mascarenhas, e a coordenadora do órgão, Maiza Macedo concederam uma entrevista coletiva na sexta-feira na Secretaria de Saúde, para falar sobre o problema.
Sobre a denúncia de que apenas duas ambulâncias estão prestando atendimento a mais de 600 mil habitantes, Maiza Macedo tentou minimizar o problema, alegando que atualmente tem três veículos em operação: duas ambulâncias e uma motocicleta – o que não deixa dúvidas que existe precariedade no serviço.
Já a secretária Denise explicou que o município tem feito gestões junto ao Ministério da Saúde, para a renovação e ampliação da frota, que conta atualmente com seis ambulâncias – uma de suporte avançado e cinco básicas, além de uma motocicleta.
A expectativa que uma das que estão em conserto seja liberada brevemente
Ainda de acordo com a secretária, o Ministério da Saúde atrelou o aumento da frota à regionalização do SAMU, o que ainda se encontra em processo burocrático.
Outro grande problema com relação às ambulâncias do SAMU de Feira é que cinco delas já estão quase no limite de uso.
A vida útil de uma ambulância é de cinco anos de uso ou 300 mil quilômetros rodados.
Moral da história: a reunião na Secretaria de Saúde não trouxe nenhuma solução para o problema que deverá se agravar, caso não haja a intervenção de vários setores junto ao Ministério da Saúde.
O setor de manutenção de veículos afirmou que a concessionária t, não dispõe de peças de reposição e as ambulâncias na maioria das vezes passa de 15 a 30 dias aguardando peças.
Não se sabe quando foi a última vez que as 6 ambulância trabalharam juntas nos plantões ou no dia a dia operacional do SAMU.
As explicações da Secretaria de Saúde não convenceram, muito pelo contrário, confirmou o descaso da situação.
Vinicius Oliveira