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Suspeito de ordenar chacina foi preso no Ceará

Vítimas de chacina em Palmácia, no Ceará, foram amarradas e assassinadas a tiros — Foto: Aline Oliveira/TV Verdes Mares

A polícia prendeu o homem suspeito de ser o mandante da chacina de Palmácia, no interior do Ceará, que deixou que cinco pessoas mortas, no dia 13 de julho deste ano. O suspeito foi capturado com um fuzil no Bairro Granja Portugal, em Fortaleza. Além da cachina, ele também é suspeito de matar uma jovem.

A chacina deixou cinco vítimas na comunidade de Cafundó, no limite entre Palmácia e Maranguape, na Grande Fortaleza. Os corpos foram achados em um matagal, com as mãos atadas nas costas e marcas de tiro na cabeça.

De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os crimes foram motivados por vingança a uma tentativa de estupro sofrida pela prima do suspeito.

Ele ordenou o crime e seus comparsas cometeram os assassinatos disfarçados como policiais civis, na manhã do dia 13 de julho. O homem que era apontado como suspeito da tentativa de esturo escapou ileso.
Contra o preso, há sete processos criminais, por homicídio qualificado, roubo e porte ilegal de arma de fogo, no Tribunal de Justiça

do Ceará (TJCE). A primeira ação penal foi recebida pelo Poder Judiciário em setembro de 2012, devido a uma prisão em flagrante, na posse de um revólver calibre 38, no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou, em nota, que o suspeito ainda é investigado por receptação, associação criminosa e evasão mediante violência contra a pessoa.

Além dele, outros dois comparsas foram presos com um fuzil calibre 7.62, um carregador de fuzil e munições, pequena quantidade de crack, balaclavas, camisas com o brasão da Polícia Civil e distintivos, uniformes de uma concessionária de veículos, capas de colete balísticos, rádios comunicadores, bloqueadores de GPS, medicamentos diversos e valores em espécie.

Os presos foram autuados em flagrante por receptação, porte ilegal de arma de fogo, tentativa de roubo, adulteração de selo ou sinal público e organização criminosa.

G1

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