A ‘bancada evangélica’ ameaça se rebelar contra Jair Bolsonaro caso não tenha cargos na Esplanada. O presidente eleito já afirmou que não tem como dar ministério a todo mundo.
De acordo com reportagem da Coluna do Estadão, a indicação de Osmar Terra para o Ministério da Cidadania irritou a bancada evangélica, que ameaça se rebelar caso não tenha cargos na Esplanada.
Formado por 180 deputados, o grupo foi consultado por Jair Bolsonaro sobre nomes para a nova pasta, mas acabou surpreendido com a escolha.
“Quem é Osmar Terra comparado ao Magno Malta?”
Questionou o pastor Silas Malafaia, que diz manter o apoio “intransigente” a Bolsonaro, porém com liberdade para críticas. Este já é o segundo nocaute no colegiado.
O primeiro nocaute em Magno Malta foi quando Bolsonaro indicou Ricardo Vélez Rodríguez para a Educação sem aguardar a sugestão dos evangélicos.
A lista de “abandonados” inclui, além de Magno Malta, os deputados Fernando Francischini, Alberto Fraga (ambos da bancada da bala) e Pauderney Avelino. Os amigos brincam que eles entrarão na segunda fase.
Recentemente noticiou-se que a equipe de transição do governo Bolsonaro zomba de Magno Malta por dois motivos: primeiro porque não aceitou ser vice de Bolsonaro;
o segundo por ter feito discursos homofóbicos e acabou perdendo a eleição para Fabiano Contarato (Rede), que é assumidamente gay.
Magno Malta jogou a toalha na noite de segunda-feira (26), quando deixou Brasília dizendo-se “magoado e machucado” para se isolar num sítio.
Reclamava de estar entre os últimos a serem convocados.
“Vou receber a marmita?”.
Até agora nem isso.
Malta acusa os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão pelo veto ao seu nome.
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