O universo virtual e privado pode revelar muito do caráter de algumas pessoas, que sentem-se protegidas para expressar maneiras não muito éticas de pensar.
É o ambiente em que o deputado federal Celso Jacob (PMDB–RJ) sentiu-se à vontade para expressar todo o seu preconceito.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que teria conseguido acesso a um grupo de Whatsapp fechado de parlamentares do PMDB, Jacob teria dito que “filha de empregada só serve para comer”.
A frase teria sido enviada em meio a uma discussão entre deputados peemedebista sobre as novas nomeações de Michel Temer para a Esplanada dos Ministérios.
Jacob, pela conversa, sentiu que recebe pouca atenção dos ministros de Temer, e que por isso sente-se como a “filha da empregada”.
“Às vezes me sinto a filha da empregada pobre, mas gostosa. Só serve pra comer e depois nem fala”.
Alguém pode dizer que a honestidade, a lealdade e a moralidade podem ser incutida no comportamento dos nossos Congressistas pelas ações da Lava Jato.
Não. Não acredito, mesmo porque, a desonestidade, a falta de lealdade e moral da maioria dos políticos do nosso país está encrustada na formação do ‘SER’, do ‘EU’.
Esse comportamento é como se fosse um vírus que causou uma epidemia e não existe vacina ou forma racional de combatê-lo.