A Globalweb, empresa da família de Cristina Boner, ex-esposa do advogado Frederick Wassef, é a responsável pela cibersegurança do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alvo do ataque hacker na última terça-feira (3).
O órgão anunciou a suspensão de suas atividades e dos prazos dos processos que correm na corte até o próximo dia 9.
Os dois contratos da empresa com o STJ somam mais de R$ 17 milhões.
Um deles prevê suporte completo ao sistema da corte, como dados sobre processos e peças, sejam elas públicas ou sigilosas.
De acordo com o portal O Bastidor, a empresa também fica responsável pela segurança, pelo armazenamento, pelo banco de dados e pela virtualização de todo o ambiente tecnológico do STJ.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias do crime.
Ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Wassef escondeu em Atibaia (SP) o ex-assessor do parlamentar Fabrício Queiroz, que o ajudava no esquema da “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Flávio Bolsonaro e Queiroz foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), que pediu R$ 6 milhões de indenização do parlamentar pelos danos causados junto com Queiroz e com Miguel Ângelo Braga Grillo, atual chefe de gabinete do senador.
A situação parece encobrir muito mais coisa do se imagina. Se as investigações forem concluídas novidades podem surgir.