Condenado a 9 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, o deputado João Paulo Cunha (PT- SP), confirmou que não vai renunciar o seu mandato.
Ainda em liberdade e no exercício do mandato, embora o presidente do STF, Joaquim Barbosa tenha rejeitado seus recursos e decidido que ele deve cumprir a pena, o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), avalia a Câmara Federal deverá rejeitar a cassação do seu mandato.
O vice-presidente afirmou que o deputado João Paulo é muito respeitado na Casa Legislativa. Além do mais, em conversas com diversos deputados, o sentimento é de rejeitar a cassação de João Paulo.
Entre as informações que circulam na Câmara Federal, consta que do lado do PT não haverá nenhuma pressão para que se consume a cassação.
O deputado André Vargas também confirmou que João Paulo fez um documento de defesa e distribuiu para todo mundo. Demonstrando que está em plenas condições de se defender.
Outro fato é o voto aberto que sem dúvida exercerá influência na hora da votação.
A opinião pública influência, entretanto, no momento não existe movimento expressivo que possa modificar a decisão que deve ser tomada pelos deputados.
André Vargas afirmou, mais uma vez, disse que: “no seu entendimento o processo do mensalão foi político e que o julgamento se deu em clima de exceção.
“Todos foram julgados sem direito a duplo grau de jurisdição”. Para ele, hoje a sociedade brasileira está dividida em relação ao julgamento do mensalão. Não é mais uma unanimidade, como se pensou antes. “Até articulistas de direita já estão escrevendo que o julgamento do mensalão ocorreu de forma errada”.
Fonte: Redação do cljornal