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Meire dos Santos confessa legítima defesa na morte do policial civil

A dona de casa Meire dos Santos Pedreira compareceu na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Feira de Santana, na manhã de terça-feira (25) para prestar depoimento sobre a morte do marido e policial civil Mário César Pedreira Filho, 57 anos, crime ocorrido na madrugada da última sexta-feira (21) na cidade de São Gonçalo dos Campos. Ela é confessou ter atirado contra o marido em legítima defesa.

O policial conhecido como “Marão” morreu dentro de casa na Rua das Flores, após levar um tiro de pistola na boca.

O corpo foi encontrado dentro do quarto do casal, e no momento do disparo, os dois filhos, um garoto de 17 anos e uma jovem de 24 anos, estavam na residência.

De acordo com a polícia, o crime pode ter sido provocado por ciumes entre a vítima e a mulher.

A arma usada no crime, uma pistola calibre ponto 40, era instrumento de trabalho do policial, informou a delegada Dorean Soares ao repórter Denivaldo Costa.

Mário César trabalhou em Feira de Santana e São Gonçalo, estava atuando em Conceição da Feira.

Meire Pedreira prestou depoimento para o coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, acompanhada pelo advogado Dálvaro Neto.

O advogado informou que sua cliente sofreu agressões físicas do marido e que após nova discussão por conta de mensagens de uma suposta amante no celular dele houve nova agressão, e ela acabou pegando a arma e atirou nele.

Dálvaro acrescentou ainda que a mulher alegou que já teve o braço fraturado por conta de uma ‘cadeirada’ praticada pelo marido.

Após ouvir o depoimento, o delegado João Uzzum, informou que encaminhou a mulher para fazer exames que deverão comprovar ou não as agressões alegadas por ela e que vai ouvir depoimentos de outros familiares, principalmente os filhos do casal.

cljornal com informações de Denivaldo Costa e J. Bezerra

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