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Tratamento com Plasma é alternativa para pacientes com doenças crônicas

Alternativa para pacientes que enfrentam doenças crônicas, o tratamento com Plasma Rico em Plaquetas (PRP) vem crescendo em várias áreas da medicina.

Eficaz e sem risco, a técnica usa o sangue da própria pessoa para acelerar a recuperação em lesões ortopédicas, reduzindo o período de reabilitação, evitando longos tratamento e muitas vezes a necessidade de cirurgia.

De acordo com o especialista em nutrologia e geriatria, Dr. Francisco Humberto de Freitas Azevedo, o procedimento vem sendo muito utilizado na medicina esportiva, neurologia, estética, odontologia, imunologia, hematologia, reumatologia e entre outras especialidades.

Os benefícios começam aparecer logo após as primeiras aplicações.

“O PRP também aumenta a imunidade e pode ser uma alternativa para tratamento de doenças crônicas, como tendinites, artroses e artrite reumatóide”, afirmou.

Em 2012, a analista ambiental Luciane Maria da Silva, 39 anos, descobriu que tinha Lúpus, uma doença autoimune.

Começou fazer o tratamento tradicional com o objetivo de inativar a doença. Sem muitos resultados, buscou o PRP como tratamento e, nas primeiras 10 sessões, obteve bons avanços.

No tratamento tradicional, tomava muitos remédios e o que mais queria era se livrar das dores.

Em seis meses de tratamento com o PRP, não sintia mais dores, não tomava mais remédios e a doença tornou-se inativada, contou Luciane.

O PRP também é uma excelente forma de enfrentar os males crônicos e principalmente as dores comuns com o avanço da idade.

“Pacientes que sofrem de dores e até de doenças auto-imunes obtém excelentes benefícios com as aplicações de plasma rico em plaquetas. Os resultados aparecem mesmo em casos difíceis”.

O PRP

O PRP é um tratamento ambulatorial que necessita de uma centrífuga que separa do sangue a serie vermelha (hemácias) da serie branca (plasma rico em plaquetas).

No tratamento, uma amostra de sangue do paciente é retirada, centrifugada e, o plasma, é reaplicado no local da lesão, ou devolvido ao sistema venoso, aumentando a quantidade de plaquetas. Em um processo de cicatrização, o corpo envia uma quantidade maior de células ao local lesionado. Entre elas estão as plaquetas, que contêm bioproteínas de crescimento e cicatrização.  

Fonte: Instituto de Medicina Biológica

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