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Anna Setton lança o primeiro álbum após cantar por 14 anos

foto:Divulgação / Ilana Lichtenstein

Em 2004, quando tinha 20 anos, Anna Setton entrou nas rodas paulistanas de samba e choro como cantora profissional. Decorridos 14 anos de ofício na noite de Sampa, período em que se fez ouvir em casas como o Baretto dando voz sobretudo a compositores brasileiros, a cantora e compositora – nascida há 34 anos na cidade de São Paulo (SP) – se prepara para lançar em novembro o primeiro álbum, Anna Setton.

Produzido pelo violonista Swami Jr., o álbum tem repertório essencialmente inédito e parcialmente autoral. Uma primeira amostra desse repertório autoral está sendo dada neste primeiro fim de semana de outubro de 2018 com a edição do single Baião da Dora.

O single apresenta o baião composto pela artista com o pianista Edu Sangirardi – parceiro de Setton na música e na vida – e dedicado à filha do casal, a Dora do título. Com Sangirardi, arranjador do álbum, Setton assina músicas como Toada e Paisagem real, mix de ijexá e baião.

A cantora também dá voz a composições criadas por Sangirardi com o letrista André Goldfeder, casos do choro Estrela da letra e da balada Estrada no mar.

E por falar em letrista, um dos trunfos do repertório do álbum Anna Setton é a letra inédita escrita pelo compositor carioca Paulo César Pinheiro para Roda da sorte, melodia iniciada por Sangirardi e finalizada por Toquinho, dando origem à primeira e por ora única parceria do trio.

Das 10 músicas do disco, três são regravações. Setton recria em tom jazzístico Minha voz, minha vida (1982) – música composta por Caetano Veloso com inspiração no cristal luminoso de Gal Costa, intérprete original da canção – e mergulha nos mistérios d’A lenda do Abaeté(Dorival Caymmi, 1948), além de imprimir latinidade ao standard norte-americano Nature boy (Eden Ahbez, 1948), lançado há 80 anos na voz do cantor Nat King Cole (1919 – 1965).

Mauro Ferreira

 

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