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Piquet volta a insinuar que Senna era homossexual: “Arranjou namoro para mostrar que era macho”

Sena e Nelson Piquet

Ayrton Senna e Nelson Piquet foram adversários ferrenhos na Fórmula 1. Mas fora dela, mesmo três décadas após a morte de Senna, Piquet não parece disposto a desapegar da rivalidade e novos capítulos continuam a ser escritos nessa história.

O assunto voltou à tona após uma entrevista recente de Nelson Piquet ao Canal Enerto, no YouTube, em que ele volta a insinuar que Ayrton Senna era homossexual.

Os dois pilotos brasileiros tinham desavenças que iam muito além da rivalidade esportiva. E o fato de Piquet ter levantado rumores sobre a sexualidade de Senna botou lenha na briga.

Na conversa com o canal, Piquet volta a afirmar que Senna não tinha relacionamentos públicos com mulheres até que que ele levantasse a questão na imprensa.

Piquet conta que respondeu a um processo por isso à época. E agora sugere que foi só após o interesse da mídia internacional nas questões particulares, que Senna passou a circular com namoradas para “mostrar que era macho”.

Piquet inicia o relato dizendo que “Senna passou quase três anos na Fórmula 1 e ele não tinha nenhuma namorada”.

O advogado de defesa dele no processo movido pelo adversário teria descoberto um casamento secreto de Senna, que foi anulado. “Só tem duas maneiras de anular um casamento. Não consumação ou traição pelo mesmo sexo”, conclui na entrevista.

Ao fim da conversa, o ex-piloto diz que foi depois disso que Senna “arrumou namoro com a Galisteu, a Xuxa, foi mostrar que era macho, que era isso e aquilo outro, mas a história não é bem assim”.

Outro processo
Nelson Piquet é processado por uma fala racista em outra entrevista que concedeu a um podcast. Em março de 2023, o ex-piloto, foi condenado em primeira instância ao pagamento de R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas contra Lewis Hamilton.

A Justiça do Distrito Federal, entretanto, anulou a sentença em outubro. Mas as entidades autoras do processo recorreram e o caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal.

Stephanie Alves, Metrópoles

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