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Demagogia política de Gilmar Amorim compromete sua reeleição/por Carlos Lima

Vereador Gilmar Amorim

A insatisfação do vereador Gilmar Amorim com o governo municipal, explicitada na Tribuna da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, mesmo fazendo parte do grupo político encastelado no poder, surpreendeu até mesmo aos menos desacautelados governistas.

Na realidade, a denúncia de que não vem sendo atendido em suas solicitações ao prefeito Colbert Martins, não tem razão de ser.

Esquece o edil que ao assumir o mandato no legislativo feirense, renunciou sua independência política ao aceitar cargos no poder Executivo e renunciar sua posição de fiscalizador das ações administrativas e financeiras do seu aliado, o prefeito Colbert.

Além do mais vinha se beneficiando com essa renúncia até bem pouco tempo.

Como se explica esse recente ato de rebeldia?

Claro que se tem uma explicação: o ano eleitoral se avizinha e a sua fidelidade se volta para um interesse maior. Sua reeleição.

Nesse vale tudo, o pão comido é pão esquecido.

Gilmar Amorim passou os últimos três anos balançando a cabeça como lagartixa, usufruiu das benesses ofertadas pelo prefeito, enquanto era atendido nos seus interesses pessoais e políticos.

Por outro, lado se tornou a marionete o presidente do legislativo, vereador José Carneiro, inclusive permitindo que ele exercesse um domínio total sobre seus principais assessores e colaboradores.

Na corrida para se fazer a cooptação eleitoral, ele é o seu principal adversário,  não fará concessões que permita uma mudança de intenção de voto. Carneiro só no nome.

O vereador Gilmar Amorim em seu primeiro mandato demonstra não ter adquirido a maturidade política, necessária, para chegar a possível reeleição.

Carlos Lima

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