O paciente de Covid 19, de 31 anos de idade, que deixou uma policlínica municipal e saiu caminhando para o hotel onde se encontra confinado não quis esperar uma ambulância retornar de Salvador, para conduzi-lo. A informação é da médica infectologista Melissa Falcão, coordenadora do Comitê Municipal de Acompanhamento e Controle das Ações Preventivas Contra o Coronavírus.
O esclarecimento está sendo feito porque o paciente, residente na cidade de Sertãozinho, em São Paulo, de passagem a trabalho por Feira de Santana, concedeu entrevistas reclamando contra o atendimento no Município.
Quanto a demora de permanência dele na Unidade de Pronto Atendimento, a médica informou que o tempo que ele passou na UPA foi necessário para fazer os exames específicos e prescritos pela equipe médica que o acompanha.
O cidadão reclamou ainda da alimentação que recebeu na UPA. Conforme a médica, a comida foi adequada para o paciente, que, uma vez sendo assistido em qualquer unidade hospitalar, “não pode escolher o que comer”.
Ela informou também que o paciente, em isolamento e sendo monitorado pela equipe médica, teve uma atitude perigosa ao não esperar pela ambulância e se dirigir a pé da UPA da Queimadinha para o hotel. “Colocou toda a equipe em risco e também pessoas que eventualmente encontrasse no caminho”.
PMFS