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Pastor evangélico diz que já assediou e beijou a própria filha na boca: “Eu quis ser o primeiro”

Polêmica envolvendo o pastor evangélico Lúcio Barreto Júnior

Polícia de Minas Gerais está investigando as falas do pastor evangélico Lúcio Barreto Júnior, de 52 anos, conhecido popularmente como Lucinho Barreto.

Ele é um dos líderes religiosos da Igreja Batista da Lagoinha — agremiação comandada por André Valadão.

Durante um culto na noite do dia 15 de abril deste ano, voltada para homens com o tema “paternidade”, Lucinho afirmou que a filha é um “mulherão”.

“Eu peguei minha filha um dia, dei beijo nela, falei que amava ela. Ela passava e eu dizia: Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego. Um dia ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. E eu falei assim: Quando eu encontrar seu namorado eu vou falar: Você é o segundo, eu já beijei”, disse o pastor durante o culto.

Após a repercussão do caso, o pastor gravou um vídeo dentro do banheiro de um avião e publicou nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (3).

Ele afirmou que deu um beijo “inocente e puro”, com intuito de levantar a autoestima da filha. “Não foi nada além disso, odeio tudo que tem a ver com pedofilia e abuso infantil”, disse o pastor nas redes.

A filha do pastor também se manifestou por conta da repercussão. A jovem alega que o vídeo foi tirado de contexto, mas não explica em qual circunstância a fala seria aceitável. “Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo”, garante.

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