Em postagem melancólica feita por Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador pelo Rio de Janeiro, em seu Twiter nesta quinta-feira (15), reclama daqueles que abandonaram seu pai e diz que Bolsonaro (PL) “não tem o poder de estalar os dedos e resolver tudo”.
Não revelou nenhuma novidade, até mesmo as pessoas mais desavisadas têm plena e total consciência de que o néscio e genocida presidente, Jair Bolsonaro, é desprovido de intelecto para promover golpe de Estado no Brasil.
O que ele conseguiu mesmo, e com relativa eficiência, foi promover e articular crimes contra a humanidade.
Acreditar, em algum momento, que esse ‘aprendiz de feiticeiro’ teria capacidade para tanto, seria o mesmo que acreditar que papai-noel existe. Mesmo em um momento de clima natalino, que atravessamos neste momento.
O cabotinismo dos membros da famílicia Bolsonaro extrapola o senso da razão. ’Carluxo’ lamenta o fato “do cabrão do seu pai” ter sido abandonado pela quadrilha que o apoiava.
Estranho é ele tentar cobrar ética e moral junto a grupos de milicianos. E insiste em prosseguir em sua patética narrativa de que o Jair Bolsonaro foi abandonado por aqueles que o apoiavam e que, portanto, já não tem mais força para dar um golpe de Estado no Brasil.
Considerar que as pessoas esqueceram rápido os sacrifícios do pai dele que praticamente deu a vida remando contra uma maré de podridão.
Tal falácia não deixa de ser uma forma verbal encontrada por ‘Carluxo’ para escamotear a verdade.
A verdadeira podridão ganhou musculatura com a ascensão de Bolsonaro, e toda a corja que o cerca, ao poder. Também vale observar que em momento algum seu pai deu a vida “remando contra uma maré de podridão”. Ele nada mais é do que a podridão física personificada no poder.
Falar em atos de covardia, ninguém melhor do que ele deu demonstrações, nesse aspecto. Em inúmeras oportunidades, se utilizou desse expediente com capacidade inigualável. O rescaldo deixado por seu desgoverno se tornou em uma herança maldita em que nada se tem para comemorar, só para lamentar.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)