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DE VIÉS/ POR JESSÉ DA COSTA PRIMO

Foto ilustrativa

Instigar a verdade, respeitar o semelhante do jeito que quer ser, caprichando nas virtudes e legando novas chances. É nossa missão de agora. Os de antes findaram a escravidão e motivaram aclamar a República.

Nela estão os mais altivos da sociedade que juraram promover a felicidade do ser humano pela tolerância e ética, incentivando a igualdade, execrando a violência e discutindo a relação e os conflitos entre a sociedade e o individuo por sermos agentes positivos de mudança.

E, segundo o valoroso e grande mestre Paulo Freire, “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”. Obs. Terão dificuldade de entender os de parcos neurônios.

Ela foi tida para evoluir a criatura, arrenegar a tirania, incitar a lida interior que demanda bom senso. O não compactuar com honras ou a inserção do nome de quem pratica a caridade, é por exortar a superficialidade. O maçom ergue templos à virtude e a Loja ensina vencer reveses, inclusive a ignorância, mãe de todos os vícios.

Há que distanciar-se dos entraves sociais que levam aos preconceitos. Aquele que cultiva fraternidade é nobre na vitória, se vencido, é sereno por saber triunfar sobre os seus impulsos por ter base na Sabedoria, Força e Beleza, respeitando a opção política e a crença de cada um, ressaltando que, oração demais, aporrinha Deus.

Daí, a arte de escutar é sinal do caminhar para sabedoria porque o ouvir se conecta com a reflexão já que todas as idéias são úteis para corrigir equívocos e anular apressada vontade de criticar porque toda manifestação de intolerância reflete o interior de seu emitente.

E o intolerante deve se despir dos medos e frustrações e não ter curvas no falar, enquanto nossos atos, devem se constituir de beleza para cumprirmos nossa missão existencial. Porém, o uso exagerado da internet arruína talentos que culmina em distúrbios psíquicos, aviando em compulsão, um tipo de desvio.

Em contrapartida, a Maçonaria não é clube para entretenimentos semanais, sim um local que visa o bem-estar. A chuva está contínua enquanto o cerco se fecha. Assim, ideemos que não se alcança plenamente o polimento da pedra por ter exaltado ou galgado o Grau 33 em grupo. A evolução é um processo individual.

Logo, atentem à escada de Jacó, anjos descem e sobem, e a nossa mente necessita de revisões que é reler o Ritual do Aprendiz, pois o simples fato de ser Mestre não autoriza desprezar o que tem um Aprendiz a dizer.

E a Ordem quer que creiamos num Ente que: pode ser a Natureza, a Onisciência, a Inteligência Superior ou a conclusão de lógica esteada na evidência dos sentidos e da razão. Entretanto, num local de questionamentos, o pensar único frustra quem quer aprender, considerando-se que convicções profundas só as têm as criaturas superficiais.

E o Sol, emblema do meio-dia, simboliza Mitra, Osíris, a masculinidade e a luz da iniciação. A Lua, ícone da meia-noite, o feminino, a palavra a ser encontrada. No final das contas, a presença do Venerável Mestre entre o Sol e a Lua indica que comanda os trabalhos do meio-dia a meia-noite em favor da unidade do ser.

Feira de Santana, 28 de Janeiro de 2024.

Jessé da Costa Primo∴ membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.

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