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Desgraça no Brasil não é ser patrão é ter Bolsonaro como presidente/ Sérgio Jones

A cópia grotesca do boquirroto cavaleiro da triste figura do presidente Jair Bolsonaro, pela primeira vez desde a sua estada na condição de mandatário há dois anos à frente da nação, faz todo o sentido.

Ao afirmar ele, com todas as letras, nessa terça – feira que o desemprego altono Brasil é devido ao fato de que parte considerável da população não está preparada para fazer “quase nada.

A taxa de desocupação no país segue elevada em meio à pandemia do novo coronavírus. Pelo menos, reconhece ele, ao longo de sua miserável vida parasitária, o que fez foi projetar a imagem que tem de si mesmo, nos outros. Ao sentenciar tal frase é como se encontrasse diante do espelho e ter se deparado com o seu deplorável reflexo.

Em conversa mantida no Palácio da Alvorada com os seguidores bovinos, observou que, antes da reforma trabalhista, o Brasil tinha mais ações nesse ramo da Justiça do que o mundo inteiro junto e novamente saiu em defesa do empregador. Como sempre, o ser aberrante não apresentou nenhum tipo de concretude ou evidência do que disse.

“Vá ser patrão num país desses! Pessoal fala muito em empregado, vai ser patrão! Ser patrão é uma desgraça”. Eu diria que desgraça mesmo é a nação e o povo brasileiro tê-lo como presidente.

Quanto ao afirmar que a formação do brasileiro, uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada. Disso ele entende muito bem, a existência dele é uma prova irrefutável quanto a isso. Diante de sua visível incompetência para governar.

Essa aberração humana travestida de presidente está sempre pronto para criar bode expiatórios para justificar a sua visível inaptidão e capacidade em produzir qualquer coisa útil.

No final do encontro com o gado, ele voltou a afirmar a inexistência de recursos que possibilite prorrogar o auxílio emergencial.

Recursos é o que não falta, basta para isso reduzir as mordomias criminosas existentes nos três podres poderes, e parar com as concessões e praticar isenções fiscais feitas aos bancos, importação de armas e ao agronegócio, este deve de impostos à união, aproximadamente um trilhão de reais. Nesse modelo de sistema político quem vai terminar pagando a conta, como sempre, é o povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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