Ser admirado, cortez e atento é o jeito de quem ao longo dos anos seguiu o código natural que induz harmonia e agrega. Consciência da sua condição provisória faz de Mario de Castro Araújo Neto, um administrador cônscio que, embora tenha alçado o Grau 33, ainda tem que aprender por saber que não é a função ou o grau que faz alguém ser estimado e reto, sim o ser que ele é, conhecendo que é preciso ser calmo na felicidade e na infelicidade, haja vista que quem se compenetra de conhecimento e nunca foi numa sessão DeMolay, é passivo de todas as dúvidas.
Mas, observando-se a forma como o Venerável lida com o poder, mostra-se capaz de se impor fraternalmente. Porém, atentemos para Edeueis Guerra que tem o gene de Geraldo Guerra, ativo, ser incensurável que foi capaz de dirigir a Loja Luz e Fraternidade em momentos cruciais com austeridade, dignidade e consciente que a beleza mora na simplicidade e na generosidade, tal qual Joeldson Sena, alma virtuosa que, de tão infinitas qualidades por várias vezes, retornou a presidência. É que, no devido tempo, descobriu-se o ser que era, qualificando seus propósitos.
Porém, as marcas das realizações deixadas por Pedro Neto como Venerável da Luz e Fraternidade, deixaram-na mais sólida. No entanto, esse bom momento do Botafogo o obriga ter mais zelo com o coração, devido às seguidas emoções. Enquanto Artur Quitans, brilhante, comedido, tem o mérito de grandes realizações. Entretanto Laércio Guerra, de brilhante venerelato, ainda nos orgulha das suas atuações no direito. Todavia, nos sentimos felizes por termos tido Valdomiro Moreira no comando da Luz e Fraternidade, exemplo de realizações e que não deixou vingar o mau gosto do balandrau.
Mas cá entre nós, reconhecemos que das muitas soluções havidas na Luz e Fraternidade, foram pensadas por José Moreira. Irmãos, estes Senhores nos orgulham, por terem ao longo dos anos, mantido diante do público em geral, respeito e admiração pela nossa Luz e Fraternidade, considerando-se que foi Deles, a idéia do Capitulo DeMolay Luz e Fraternidade e da Sociedade Feminina que muito nos envaidece.
Mas o que incomoda é a resistência de Antonio Jorge em não aceitar ser Venerável. Seu jeito equilibrado e sensato nos vislumbra que promoveria glórias infindáveis para nossa Loja. No entanto, aqui perto, apreciando o vai e vem das ondas, o querido irmão Aguinaldo Machado, tenta fazer as pazes entre Poisedon e o Grande Arquiteto do Universo, enquanto Iemanjá perturba os Três. Assim é a luz e Fraternidade: do abraçar e da qual, muitas Lojas nasceram ou se inspiram.
Todavia, os que aqui iniciaram ou migraram, adaptam-se deixando de lado certas características. Não que queiramos ser puros, mas temos o dever de fazer feliz a humanidade, orientando cada irmão a reconstruir-se e, nesse seguimento, evitamos a mediocridade de glorificar lendas vazias, pois, só quem é desleixado de si presta tributos a desmerecidos.
É quando discordamos da bestialidade dos terroristas: Benjamin Netanyahu, o Hamas e os Hesbollah, matando civis, mulheres e crianças. Não compactuamos por termos jurado cumprir a lei, sem o desplante de querermos mudá-las por meios não recomendáveis, como alguns sapientíssimos que, sem qualquer respeito à liturgia e ao Ritual, se acham no direito de alterar as saudações do Jantar Ritualístico por desconhecerem o que seja grandeza de espírito.
E no clamor do dia a dia, incentivamos Irmãos de vários credos a ouvir pensares diversos por estar a nossa base delineada no Ritual do Aprendiz e nós da Luz e Fraternidade, como os das co-irmãs, cultivamos a gentileza porque o poder não se manifesta no controlar, tendo em conta que quem administra, há que ser avaliado pelo talento de promover auto-estima entre irmãos para que vivamos em harmonia, pois a afabilidade é elemento que compõe nossas vidas.
O Pavimento Mosaico nos ensina que ser desigual, faz parte do nosso ser e que, a diversidade é a fonte da nossa riqueza. É quando se vê que respeitar não é convencer o outro a aderir a determinado pensamento ou adotar certas atitudes, sim conviver com as diferenças. Mas, quando indicarmos alguém, nos perguntemos se o levaríamos para nossa casa.
Feira de Santana, V de Novembro de MMXXIII.
Jessé da Costa Primo∴membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.
