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Nada devia nos separar/por Carlos Lima

G.A.D.U

O projeto filosófico é quase perfeito, talvez o melhor já elaborado visando uma vida mais digna para o ser humano. Mas, como sempre, o homem encontra um meio de contaminá-lo com sua vaidade, egoísmo e concentração de poder e riqueza.

Esse objetivo é o que define a ruptura social, que alimenta a miséria criando ideologias que se contrapõem e identificam-se pelas expressões, exploradores e explorados.

Essa obsessão pela riqueza e poder é que separa as pessoas e cria um ser equivocadamente superior cujo Deus respeitado e amado chama-se Mamon.

Pode-se afirmar, sem duvidar, que tudo gerado pela terra, por ela será consumido. Nada será levado quando a vida nos deixar, a vida é alimentada pelo respeito e solidariedade para com as outras vidas.

Talvez nos próximos séculos nos aproximemos da preservação do ser, objetivando sua permanência no universo, dignificando a vida e a felicidade do homem. Essa é a verdadeira justiça social.

A realidade do culto a Mamon não é ficção é o caos da sobrevivência da nossa espécie que só deve advir de um lento processo evolutivo, o ponto de partida foi os Australopitecos, seguindo-se os Homo Habilis; Homo Erectus; Neanderthalensis e o Homo Sapiens, nesse processo o que definira o próximo?

Somos o resultado de muitas vidas, nesse planeta, e estamos definitivamente muito distantes da perfeição.

O Grande Arquiteto do Universo ainda não assinou seu projeto.

 

Carlos Antonio de Lima – CIM 914 – Templo de YORK – GOBA

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