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PERAMBULAÇÃO

Foto Ilustrativa

Caminhar impõe decisões que ajudam vencer adversidades. Boas amizades nos orientam nas ultrapassagens diante da imprevisibilidade que embaralha as vias a serem percorridas. O ano caiu fora, restam-nos experiências que aconselham deixarmos ressentimentos ou o que não nos ajuda alcançar um bem maior, opondo-se àquele estéril mental que tem gosto por ofender, revelando seu interior.

Pelo entendimento, planejamos com pessoas essenciais, gastando o tempo necessário porque a vida é de caminhos incertos e nestes, alguns nos ajudam no quebra-cabeça confuso que é o viver, dado que, sem se deter, o País cresce. Porém, as emoções e aflições preocupam, mesmo que a ciência esteja nos dando respostas.

Conforto, vacinas e meios de lutar contra doenças não nos deixam totalmente felizes, pois os avessos a cooperação, preservação e valores, optam pela competitividade destrutiva. Enquanto isso, tanto nós como os que nos governam são falíveis, conseguintemente, precisamos de controle, pois alguns confundem liberdade com avacalhação e, na democracia, nem tudo pode, prevenindo-se com o calvo, austero de mente brilhante.

Frenéticos das redes sociais conversam com os que pensam iguais e sem gosto pelo contraditório. Descambam na alienação que os torna irreconhecíveis perante o outro e a si próprio. Acentuando-se, em razão da sobrevivência depender de deixar a imagem e semelhança na natureza, coisas cujos limites alguns desconhecem, mais dias menos dias, contemplaremos Netanyahu atrás das grades. Mas para nossa salvação, a proposta dos grandes mestres não é a substituição direta do poder tampouco sua tomada, porém, a mudança de mentalidade superando a violência fruto da subversão do poder/autoridade, quando este revela um caráter deletério.

Todavia, é por meio do processo redentor, que exemplos como: Paulo Freire, Betinho, Papa Francisco e o Padre Júlio Lancellotti (defender pobre gera punição), nos mostram a possibilidade de nos reconciliarmos com o próximo, consigo mesmo e com toda a realidade, harmonizando as relações, tornando-as menos caóticas e polarizadas a fim de obtermos melhores condições sociais, políticas, econômicas e culturais que permitam a humanização e o desenvolvimento de cada ser humano.

Feira de Santana, 7 de Janeiro de 2024.

Jessé da Costa Primo∴membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.

 

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